E quem cumpre o que o médico manda? Um texto longo…

Continuo aflito dos olhos mas decidi escrever qualquer coisa. Afinal escrever ajuda-me a pensar e a “fugir” ao dia-a-dia.
Continuo a beber demasiado café e isto ainda vai dar molho mas já não falta muito para acabar o que tenho pendente…
Não sei explicar, sinto-me triste porque a minha vida amorosa parece o Titanic, mete água por todo o lado, parece que nada do que faço sai bem. Tudo o que digo é destorcido e não é percebido ou então é ignorado fortemente.
Parece que depois de tudo o que se passou na minha vida desde Setembro de 2004 levou a uma alteração no meu comportamento. Nunca me sinto 100% à vontade, sinto-me tenso e desconfiado.
Sei que estou muito melhor agora do que estive em Novembro do ano passado mas mesmo assim não estou satisfeito.
Mas a verdade é esta, eu nunca estou satisfeito, sou insatisfeito por natureza em todos os aspectos da minha vida, quero sempre mais e melhor.
Não que quando me apaixone, pense em trocar de namorada porque vi uma rapariga mais bonita, porque quando estou apaixonado, não há raparigas mais bonitas que a minha paixão. Mas posso é querer que as coisas sejam diferentes. Não quero, como nunca quis, rotinas e monotonias mas sei bem que elas entram sempre a dada altura sob a forma de hábitos, rituais e tradições.
Sinto a falta de me deitar, apoiando a cabeça nas pernas da rapariga de quem gosto, com ela a fazer-me festinhas no cabelo…
Depois do desaire amoroso que tive, sei que me tornei mais áspero e mais rude, mas é natural não? Tenho muito medo de me abrir e de me voltar a magoar, mas ao mesmo tempo desejo secretamente voltar a apaixonar-me de tal forma que me esqueça de tudo.
Sinto uma ternura por uma série de pessoas que nem elas imaginam, e há tantas que eu gostava de poder falar com.
A todos os rapazes que viram relações longas chegar a um fim, acreditem em mim, não tenham medo.
Se quando acabamos há alturas em que nos falta o ar, em que o mundo parece que vai acabar, em que apenas queremos que toda a nossa miséria acabe e que o Mundo se esqueça de nós, depois vem a tranquilidade e a calma, vêm os amigos e a doçura da família que nos apoia.
Não acreditem que as coisas chegam a um fim, perdemos uma pessoa mas temos muitas outras que podemos ganhar, e quem sabe se não são melhores do que aquela que deixámos?
A todos vocês, desejo-vos muita força e que não temam!
Melhores dias virão!!!

Maré de Azar

Estou com uma sorte de cão…
Tenho uma alergia enorme nos olhos, estão todos vermelhos e pareço uma Maria Madalena Arrependida…
Não consigo usar o computador e por isso só aparecem posts devido à ajuda de outras pessoas.
Estou proibido de continuar a beber tanto café, de estar tantas horas sem dormir e em frente ao computador…
Tenho que entregar trabalhos e não posso deixar de trabalhar…
ESTOU A PRECISAR DE FÉRIAS!!!

Coincidências?

Numa altura em que o que mais quero é paz e sentir-me bem comigo mesmo e com o passado, há coisas que parecem ser coincidências que não dão ignorar.
Apresento-vos a letra de uma das poucas musicas que é capaz de me gelar totalmente por dentro – “The Winner Takes it All” – dos ABBA.

I don’t wanna talk
About the things we’ve gone through
Though it’s hurting me
Now it’s history
I’ve played all my cards
And that’s what you’ve done too
Nothing more to say
No more ace to play

The winner takes it all
The loser standing small
Beside the victory
That’s her destiny

I was in your arms
Thinking I belonged there
I figured it made sense
Building me a fence
Building me a home
Thinking I’d be strong there
But I was a fool
Playing by the rules

The gods may throw a dice
Their minds as cold as ice
And someone way down here
Loses someone dear
The winner takes it all
The loser has to fall
It’s simple and it’s plain
Why should I complain.

But tell me does she kiss
Like I used to kiss you?
Does it feel the same
When she calls your name?
Somewhere deep inside
You must know I miss you
But what can I say
Rules must be obeyed

The judges will decide
The likes of me abide
Spectators of the show
Always staying low
The game is on again
A lover or a friend
A big thing or a small
The winner takes it all

I don’t wanna talk
If it makes you feel sad
And I understand
You’ve come to shake my hand
I apologize
If it makes you feel bad
Seeing me so tense
No self-confidence
But you see
The winner takes it all
The winner takes it all......

Estava associada a um dos momentos mais agradáveis da minha vida e a uma pessoa que já foi especial, agora essa pessoa tornou-se “personna non grata” e a musica só me lembra coisas tristes, é mais uma musica que abdiquei pelas ligações que tem. No espaço de 4 dias ouvi-a pelo menos umas 6 vezes e fui invadido pela mais profunda tristeza e melancolia, conseguiu tirar de mim toda a alegria que tenho por me estar a envolver num novo projecto que me atrai.
Novos dias virão eu sei, mas há pequenas pedras que nos ficam nos sapatos e que vão fazendo a sua ferida…

Os destrutivos

Estou muito irritado.
Estou farto de encontrar pessoas que apenas são capazes de criticar os outros. Tecem críticas venenosas, destrutivas e nunca têm nada de bom para dizer.
Não seria melhor que não dissessem nada?
Terão assim tanto que criticar ou criticam porque elas não são capazes de fazer melhor? Serão incapazes de alterar o rumo das suas vidas e portanto preferem destruir os projectos dos outros?
Porquê essa mania tão grande de: “Se eu não posso ser feliz ninguém pode?”

Telhados de vidro?

Hoje na minha universidade, um amigo meu que lê o meu blog disse-me isto: “Eh pá, tu tens coisas muito pessoais no teu blog… Não te estás a expor muito?”
Respondi-lhe com a maior das naturalidades: “Não, porquê?”
Para mim já lá vai o tempo em que temia que soubessem o que me vai na alma e o que é que se passava na minha vida.
Não tenho segredos, posso falar de tudo o que me apetecer com o à-vontade de quem sabe que o que é realmente importante é o que se sente e que acha que não há razão para não o dizer claramente.
Como estava hoje a falar com uma amiga minha quando íamos para o metro, cada vez mais tenho pouca paciência para as indecisões, prefiro ser “plain and simple”, dizer claramente o que sinto, o quero e como o quero.
Não estou numa de fazer “suspense” e não quero respostas do género: talvez, quem sabe, um destes dias…

The stars allways shine - let them shine for you and don't be afraid, better times will come  

Alea Jacta Est! Do YOU want to play? 

O telefonema

Hoje recebi um telefonema inesperado: o da minha ex-namorada.
Porquê inesperado? Porque lhe tinha pedido que não me voltasse a falar uma vez que não tinha mais nada a dizer-lhe (por razões que a minha consciência impõe que não partilhe convosco).
Como seria de esperar foi um telefonema desagradável e cujo desfecho foi ter-me desligado o telefone na cara.
Perguntam-se vocês porque é que eu escrevo isto e que interesse tem. Não sei, mas sinto a necessidade de soltar o que tenho dentro de mim, libertar a frustração, a raiva e o ódio que sinto. São palavras fortes mas o que sinto também é forte. Não tem nada que ver com o sentimento de Amor que sentia mas é sim um profundo desprezo.
Estão a pensar que sou vingativo, não sou. Há neste caso razões que não posso partilhar mas que me doeram como farpas.
Não desejo mal a ninguém mas também espero que não me façam mal. O que tinha que ser já foi, já passou, não ficou nada de todo aquele tempo de relação.
Aprendi muita coisa e há muita coisa que não pretendo deixar que se volte a passar quando tiver outra relação.
Não me peçam para, passado tão pouco tempo confiar cegamente noutra pessoa, ainda não sou capaz de o voltar a fazer.
Não quero coisas fúteis ou de passatempo, quero algo de substancial ou então algo que tenha claramente “regras” definidas.
Estou a dar cabo do que é natural? Sim, estou, estou a trancar as portas a muitas coisas, mas não me quero voltar a magoar como me magoei. Não quero voltar a sentir o desespero que me invadiu quando acabei com a minha ex-namorada. Não quero ser vítima de mentiras e calunias como as que ela usou para se justificar e não parecer que tinha perdido alguma coisa.
O meu orgulho permite-me dizer que sempre que duas pessoas se separam (amorosamente ou no campo da amizade) perdem. Não há vencedores nem vencidos.
Não estou a vitimizar-me ou a fazer o papel de “coitadinho”, ambos tínhamos as nossas razões. O que peço é que me deixe em paz e não me pergunte se não quer ouvir a resposta.
Não visto o fato do “coitadinho”, ninguém (ou quase ninguém) é “coitadinho”, podemos sempre mudar a nossa vida, os nossos hábitos, não é que estejamos sob coação pois não?
Sei que muitos acham que lhes traço a vida e nem lhes pergunto se querem, que faço as coisas sem que me peçam ou sequer estejam interessados. Talvez tenham alguma razão.
A minha pergunta para eles é: Se eu gosto de vocês ao ponto de me preocupar, e de tentar (à minha maneira bem sei) ajudar-vos, porque é que isso vos faz tanta espécie?
Se não querem, eu não vos obrigo, apenas peço que me digam isso porque eu às vezes “entusiasmo-me” e sem qualquer má intenção ou segundo intuito, que não o de vos ajudar, deixo-me levar. Sei também que tenho uma forma de pôr as coisas que é algo “forte” e impetuosa, eu sou assim, sôfrego. Não me consigo calar quando não concordo e não tenho feitio para ser hipócrita e dizer que está tudo bem quando não está.
Prefiro ser considerado mal-criado, ordinário, bronco e o que mais houver a deixar de ser capaz de dizer que não concordo com algumas das decisões que os meus amigos tomam. Se perder esta capacidade, deixo de ser eu.
Não me peçam para ver e não agir, não sou capaz, se tiver capacidade (mesmo que seja pequena) de ajudar (ou achar que tenho). É certo que vou tentar, é inato.
Não querem, acham que eu sou paternalista, idiota, o que for?
Ok, mas digam-me isso com todas as letras e não se fechem em copas. Não sou perfeito…
Desviei-me um bocado do tema mas paciência, sentir muita coisa ao mesmo tempo é algo que todos temos.

Shadows & Dust 

Pegadas na areia... Tudo é tão frágil... 

A porta para a Felicidade? 

Old Love

Escolhi esta letra de musica - "Old Love" de Eric Clapton

Razões? Não há...

I can feel your body
When I'm lying in bed
There's too much confusion
Going around through my head

And it makes me so angry
To know that the flame still burns
Why can't I get over?
When will I ever learn?

Old love, leave me alone
Old love, go on home

I can see your face
But I know that it's not real
It's just an illusion
Caused by how I used to feel

And it makes me so angry
To know that the flame will always burn
I'll never get over
I know now that I'll never learn

Inquérito virtual e cena...

O que fazes neste momento?

Para além de responder a estas perguntas oiço musica, mais precisamente “Arabian Nights” do filme "Aladin" da Disney. (penso por que raio me mandam estas coisas…)


Planos para o fim de semana?

E isso existe? Agora a sério, trabalhar e se tudo correr bem ir à praia passear ;)


Que coisas te causam stress neste momento?

O que me causa stress? Hum… Os trabalhos que tenho que entregar, as raparigas da minha vida e uma em particular, o querer ir-me embora e não voltar senão daqui a uns tempos…


Que fizeste desde que acordaste?

E já acordei? Não tinha dado por nada…


A quem passas este inquérito fantástico?

A quem passo? A quem quiser responder a ele ou postando no seu blog ou enviando por mail a resposta

Sexo

Não sei se já repararam mas meio mundo anda a discutir a sua vida supostamente privada em publico.
O mais curioso é que dão conselhos sobre o como fazer e quando fazer e ainda indicam os melhores lugares onde o fazer.
Alguém pediu informação? Não sabem que excesso de informação mata?
Todos falam de sexo como se nada fosse, ok, mas talvez, se falassem menos e praticassem mais, andassem com melhor aspecto e mais bem dispostos não?
A sério, não queiram reinventar o Kamasutra e não sejam tão “imagem-descritivos” porque às vezes a ignorância é preciosa.
Para todos aqueles que falam de sexo como se soubessem muito o que não duvido nada, não resisto a uma pequena provocação: leiam o “Leito Celestial” de Irving Wallace.
Prometo que não será a ultima vez que escreverei sobre este tema mas hoje fico por aqui…
A quem ler este post e ler o livro que recomendo, fico à espera dos comentários ;)

Protesto!!!

Como já devem ter reparado ultimamente tenho apenas colocado fotografias com pequenos textos. Não é apenas porque uma imagem vale mais que mil palavras mas sim porque não me apetece escrever. Não escrevo não por falta de temas porque eles existem e são vários mas sim porque este é o meu protesto face à enorme hipocrisia que há neste mundo e que eu vejo todos os dias.
Não entendo porque é que para algumas pessoas que infelizmente são uma maioria as coisas aparentam estar sempre bem e que quando encontram outra pessoa com a qual tem confiança e acham que podem falar afinal mostram que algo vai mal no Reino da Dinamarca.
Não que me incomode que me falem dos seus problemas porque não me incomoda mesmo nada, e se puder ajudar então até me sinto útil o que é excelente.
O que me dana é depois quando chegamos àquela fase em que para nós já não há segredos e não os escondemos das outras pessoas e as outras pessoas recuam e dão o dito por não dito… E quando lhes digo “mas tu tinhas dito que…” a resposta é invariavelmente a mesma “não era isso que eu queria dizer, ou melhor, não com esse sentido…”
Oh que grande m*rda!!! Então agora eu não sei o que me dizem ou escrevem? Estou tontinho de todo? Ignoro a realidade e invento as coisas?
Não creio que o caminho seja abrir portas para que os outros entrem e a seguir fechá-las de forma estrondosa batendo-as na cara dos outros.
Como gostaria de falar a muitas pessoas que passaram pela minha vida e que deixaram marca como todas deixam mas estas em particular porque ficaram assuntos inacabados. Não para discutir com elas mas se tal fosse possível para ter uma conversa sem qualquer subterfúgio, em que pudesse dizer aquilo que sinto e penso e que soubesse que a outra pessoa me diria exactamente a verdade, sem manhas, esquemas ou tretas.
Como seria bom um Mundo em que as pessoas não pudessem “alterar os factos”…

Out of here... 

Conceito de rapidinha…

“Vai ser tão bom não foi?”

The beacon of hope is lighten 

The End of The Affair

O título de um livro fabuloso…
Mas não é do livro que vou escrever mas sim das conversas que tenho tido com alguns amigos e amigas cujos namoros já longos subitamente se estão a desfazer e o Amor a transformar-se em rancor e ódio.
Não pretendo dizer que sei o que fazer ou que sei mais que vocês ou sequer dar conselhos porque “conselho se fosse bom era pago” segundo esse magnifico ser iluminado que é o Snoopy.
Perguntaram-me se eu sabia o que sentiam por estarem a passar pelo fim tumultuoso da relação e a resposta é algo desconcertante: cada um vive as coisas à sua maneira e não há duas relações iguais.
Há no entanto traços em comum, a sensação de pânico quando nos separamos e achamos que vamos ficar sós para sempre dai para a frente, o não estar bem e nenhum lugar, o estar num momento muito tranquilamente num sítio e no instante seguinte ter que sair dali porque não se suporta aquele espaço ou ainda, a enorme ansiedade que nos dá falta de ar e em que parece que vamos morrer ali naquele momento…
Pediste-me que te dissesse como é que se faz tudo isto passar depressa porque apenas te apetece desaparecer do mundo, não sei, não passa depressa, passa com o tempo e com a ajuda dos amigos.
Quando foi comigo obriguei-me a pensar em todas as pequenas coisas que se passaram, em todos os grãos de areia que encravaram a engrenagem, em todas as criticas que me fizeram. Tentei perceber exactamente o que se tinha passado e cheguei às minhas conclusões que são tão-somente as minhas, não são válidas para mais ninguém.
Dói muito quando vemos que uma relação na qual investimos cai por terra e perguntamo-nos porquê que isso aconteceu e se valeu a pena. Se tivesse sido há uns meses atrás diria que não valia a pena, agora respondo-te que valeu a pena, aprendi, consegui perceber alguns dos meus “vícios e manias” e isso é bom porque posso tentar mudar (não pelo outro mas por mim).
Como é que as coisas passam? Não sei, com o tempo. Há de haver uma altura em que te é indiferente o que ele pensa ou faz, deixa-o ir, sei que custa mas não vale a pena estares a engendrar esquemas para te cruzares com ele, para que ele te veja ou “provocares” para ver qual a reacção porque apenas te estás a magoar e dás-lhe a hipótese de ele te “esmagar” com a sua indiferença (aparente ou não).

Who's the big fish? 

A luz que emerge da escuridão 

A noite

É com a chegada da noite e com o silêncio que se instala que a minha mente foge, é quando começo a pensar naquilo que foi, o que gostaria que fosse e o que quero que seja.
À noite estou sozinho comigo mesmo e apesar de já ter passado algum tempo, ainda dou por mim a pensar como foi que duas pessoas que prometeram mundos e fundos uma à outra acabaram sem que sequer sejam actualmente capazes de falar.
Não falamos por minha causa bem sei, mas não teria nada de simpático para dizer nem sequer vontade de falar contigo por isso prefiro não te falar e nem sequer te ver.
Saíste da minha vida para nunca mais voltar (e não proferi estas palavras de forma vã).
Assim como tu saíste outros entraram e à noite, quando estou sozinho comigo mesmo e me sinto envolvido por aquele sentimento de solidão que todos conhecemos e que é aterrador, lembro-me de todos aqueles que entraram na minha vida, o que me trouxeram, o que me disseram e o que é que eu sinto em relação a eles.
Estar só é talvez a coisa mais difícil do mundo porque quando temos uma namorada (ou namorado) mesmo que as coisas não estejam bem, podemos partilhar grande parte dos pensamentos que nos atravessam e dos medos que nos trespassam. Estar só…
Alguma vez estamos verdadeiramente acompanhados?
Pode parecer a quem ler este texto que estou muito triste ou nostálgico mas não é nada disso. Aprendi a estar só mas eu que sempre fui rápido a julgar os outros cada vez mais percebo os porquês de algumas escolhas ou decisões que tomam. Quem diria, eu, o adepto do “isso não funciona, o melhor é mudar…” agora acho que cada qual escolhe o que para ele é melhor e muda quem acha que deve mudar e quem tem a estrutura que lhe permite ficar só.
O medo que tinha de ficar só abandonou-me, já não tenho medo de estar amorosamente só.
A noite é sem duvida a melhor conselheira que há desde que não nos deixemos levar pelo desespero e a angustia que caminham com a escuridão.
A noite pode ser aproveitada para pensarmos naquilo que durante o dia por causa do trabalho não pensamos e não vale a pena tentar não pensar porque mais tarde ou mais cedo os problemas que nos atormentam chegam e nós temos duas hipóteses, fugir deles ou encará-los.
A noite não nos permite fugir deles a não ser que tenhamos noites de fernezim mas isso é apenas adiar. Se aproveitarmos a noite para nos acalmarmos e pensar sobre o que queremos então podemos perceber como é que se contornam os problemas que nos afectam.
Quando estamos exaustos e já não estamos capazes de pensar mais e já só queremos é descansar e não só a nível físico, a noite pode ser a companheira ideal e quando nada disto funciona porque estamos hiper absorvidos nos nossos problemas e duvidas eis que surge a família para nos apoiar e suportar connosco o peso das nossas angustias, se a família não for suficiente então temos os nossos amigos.
Por muito que se sintam sós ou tristes, e de certeza que têm razões mais do que suficientes para isso, lembrem-se de todos aqueles que pensam em vocês e vos desejam que tudo vos corra bem. Acreditem em vocês e nas vossas capacidades, pensem positivo, tudo tem uma razão para acontecer, nós é que podemos não a entender.
Como me disse uma vez uma das pessoas que mais respeito:

“Deus coloca no nosso caminho as dificuldades na justa medida das nossas capacidades e não é para nos fazer desistir mas sim para que nos superemos”

Superem-se e lembrem-se de todos aqueles que gostam de vocês tal como vocês são e que se preocupam em saber se estão bem e se as coisas vos correm bem.

Parabéns, 21 aninhos, atinges a maioridade antiga, já podes beber, fumar e fazer o que quiseres ;) 

Dia da Vitória

Faz hoje 60 anos que terminou a 2ª Grande Guerra na Europa.
Não faço normalmente referências a estas coisas no meu blog mas é uma data importante para todo o Mundo, vingou a Liberdade e provou-se que unidos os povos são capazes do melhor.
Relembro Winston Churchill que liderou a Grã-Bretanha no seu período mais negro e que conseguiu provar que mesmo nas piores situações há sempre esperança, que da sombra pode nascer a luz e que nada está perdido.

Looking into the horizon... 

Olha!!! Olha!!!

Hoje passei a tarde com um amigo de infância (até parece que sou muito velho…). Jogo só com homens, é fácil perceber o resultado…
A conversa rapidamente descambou, falou-se de futebol (pouco), politica (muito) [mulheres também mas neste tópico passo à frente] e por fim, os dois começámos a falar do reencontro de toda a turma que fez a pré-primária e a primária juntos.
Estávamos a falar e a comentar como estamos todos diferentes e claro, numa turma em que os rapazes eram apenas 5 e as raparigas mais de 20 lá acabámos a comentar como é que nós as víamos agora passados tantos anos.
Foi muito giro porque se eu achava que ele era despistado ou pouco atento, levei um banho de água fria, ele prestou mesmo muita atenção aos encontros e às relações entre as pessoas.

Lavar a Alma, ver coisas novas, ver-te a ti... 

O S que está a mais ou a menos… Ou o M…

É para ti Adriano este post (e não só, mas isso depende da vontade dos outros em perceber), às vezes as coisas doem e nós não sabemos o que dizer ou o que fazer.
Há alturas em que temos que deixar as pessoas de quem gostamos partir, mesmo que isso implique ficarmos sós ou tristes ou mesmo achar que nunca mais seremos capazes de viver. Se isto acontece é porque amamos (ou nos apaixonámos) mesmo aquela pessoa…

Now that I've lost everything to you
You say you want to start something new
And it's breaking my heart you're leaving, baby I'm grieving
But if you want to leave take good care
Hope you have a lot of nice things to wear
But then a lot of nice things turn bad out there

Oh, baby, baby it's a wild world
It's hard to get by just upon a smile
Oh, baby, baby it's a wild world
I'll always remember you like a child, girl

You know I've seen a lot of what the world can do
And it's breaking my heart in two
'Cos I never want to see you sad girl. don't be a bad girl
But if you want to leave take good care
Hope you make a lot of nice friends out there
But just remember there's a lot of bad and beware

Oh, baby,baby ...
(Instrumental)
(Instrumental)
(Instrumental) , Baby I love you
But if you want to leave take good care
Hope you make a lot of nice friends out there
But just remember there's a lot of bad and beware

Como hoje estou cheio de referências externas neste post, não resisto a partilhar esta frase do filme: “O Senhor dos Anéis, a Irmandade do Anel”, proferida pelo Gandalf quando ficam presos em Moria

“We have no other option but to face the long darkness of Moria”

Mesmo que tenhas que fazer a travessia do deserto, não desesperes, os teus amigos estarão sempre contigo e jamais te irão abandonar, eu sei porque os meus vieram em meu auxílio e não me canso de lhes agradecer. A amizade não permite que as trevas nos consumam.

Quanto ao que sentes...

I would have given you all of my heart

But there's someone who's torn it apart

And he's taken just all that I have

But if you want I'll try to love again

Baby, I'll try to love again but I know

The first cut is the deepest

Baby I know the first cut is the deepest

But when it comes to being lucky he's cursed

When it comes to loving me he's worst

I still want you by my side

Just to help me dry the tears that I've cried

And I'm sure going to give you a try

And if you want I'll try to love again (tryyy)

Baby, I'll try to love again but I know

The first cut is the deepest

Baby I know the first cut is the deepest

But when it comes to being lucky he's cursed

When it comes to loving me he's worst

I still want you by my side

Just to help me dry the tears that I've cried

But I'm sure gonna give you a try

'Cause if you want I'll try to love again (try to love again)

Baby, I'll try to love again but I know

The first cut is the deepest

Baby I know, the first cut is the deepest

When it comes to being lucky he's cursed

When it comes to loving me he's worst

The first cut is the deepest baby i know

The first cut is the deepest try to love again...

Ambas as letras de música são de Cat Stevens mas adequam-se à situação.
Os amores ou as paixões podem fazer de nós o mais invencível dos Homens como nos derrubar como se fossemos apenas uma folha de papel. Não tenhas medo como eu já tive, se não arriscarmos não podemos ser felizes.
Um grande abraço e muita força, não desistas e olha bem à tua volta, quem sabe se não aparece o amor de onde menos esperas.

Lágrimas

Hoje na minha universidade vi uma rapariga discutir com um rapaz e acabar lavada em lágrimas. Decidiu esconder-se para que não foste vista e acabou fechada na casa de banho durante um bom bocado.
Não percebo, como nunca percebi, porque é que as lágrimas têm que ser escondidas e muito menos ainda, consigo friamente perceber como é que nos magoamos tanto uns aos outros.
Disse friamente porque quando estou mais cansado ou envolvido de alguma forma com outras pessoas percebo que se chore.
Não sou daqueles que dizem que um homem não chora, porque choramos e às vezes mesmo muito. Já chorei por desaires amorosos, pela enorme frustração de querer mudar a minha vida e não conseguir, pelo simples facto de achar que um amigo ou amiga não se protegeu como devia e que está a sofrer (sofrer das múltiplas formas que se pode sofrer). Mas também já chorei de alegria…
Não percebo porque é que nos magoamos assim.
Quando gostamos de uma pessoa, e ela não corresponde é óbvio que isso nos dói por muito que tenhamos o desplante de dizer que não.
Quando os afectos entram (e acabam sempre por entrar) aparecem as expectativas e com elas as ilusões que quando não são correspondidas se transformam em mágoas que nos deixam marcas profundas e que mais tarde numa discussão nós atiramos friamente, quase com desprezo por forma a magoar o outro e assim contabilizar “um ponto a nosso favor”.
Os afectos são essenciais não haja duvida mas acabam por retirar o discernimento que temos quando estamos calmos e sem aquela ânsia de dizer algo que mexa com o outro e que ao mesmo tempo seja aquilo que o outro “quer ouvir”.
Quando gostamos de alguém, transcendemo-nos, transfiguramo-nos parece que tudo é diferente, os minutos que estamos com essa pessoa parecem que se evaporam e os minutos que estamos afastados ou sem noticias parecem meses intermináveis. O Amor é talvez o relógio mais enganador que há.

O meu grito do Ipiranga!!!

Os últimos dias têm sido longos, com muito trabalho e pouca paciência.
As noites então têm sido para esquecer, não por causa das horas a que me deito com os trabalhos mas sim pela quantidade de pesadelos ou sonhos menos agradáveis que tenho tido.
Não sei (ou sei) porquê mas há pessoas, situações e decisões que tomei ou que acho que devia ter tomado que não me saem da cabeça.
Tenho, nestes últimos tempos, “fugido” ao conflito e a assumir claramente o que quero. Como dizem os ingleses – No more!!!
Fui delegado do meu curso, participei numa alteração do calendário escolar, negociei alterações curriculares e tracei com um grupo de pessoas planos a médio, longo prazo. Afastei-me porque achei que o meu tempo tinha terminado mas acho que chegou a altura de regressar e voltar a lutar pelos meus ideais e pelas minhas ideias.
Quanto à minha vida pessoal, tenho penhorado algumas ideias e alguns sentimentos mas também isso chegou a um fim. Chamem-me malcriado, egoísta ou o que quiserem, eu sei o que quero e não tenciono desistir de o obter. Dei um tombo grande há algum tempo é verdade mas o passado é isso mesmo, passado. Aprendi algumas coisas e tomei consciência de muitas outras e neste momento prefiro pensar que estou de novo capaz de “pegar o touro pelos cornos”. Estou mais desencantado com a vida e acredito cada vez menos em finais do género: “… e viveram felizes para sempre!” mas não desisti de ser feliz ou sequer de tentar fazer os outros felizes. Irrita-me não poder dizer tudo o que me apetece e sobretudo que não me digam muitas vezes aquilo que lhes apetece dizer. Prefiro que ponham as cartas em cima da mesa do que estar numa espécie de jogo a três mãos em que ninguém diz nada para não se comprometer. Lamento que o meu tom não seja sempre o mais doce do mundo e que pareça muitas vezes irritado. Estou irritado, estou entorpecido pela monotonia dos consensos quando o que se impõe são decisões claras que podem implicar cortes.
Não estou a “contar espingardas” mas estou-me a preparar para assumir os conflitos que não quis abrir e que estão latentes, quero voltar a ser temerário nas minhas escolhas, atroz nos meu sentimentos, “rugir” com toda a plenitude de quem não deseja mal a ninguém mas que quer fazer com que as coisas aconteçam como ele quer.

Descubra a cabra secreta que há em si - a resposta

"A cabra montesa trepa sempre mais e mais, até ao topo. Tem os pés firmes e nunca cai e sabe sempre para onde ir. Os outros animais não a conseguem apanhar simplesmente porque ela trepa mais alto e tem uma visão do mundo a partir de um local seguro no topo da montanha.”

Era isto que querias dizer, obrigado pelo mail ;)

Agora meus caros amigos, quando me virem com material de alpinismo não se assustem, ando à procura de uma montanha para escalar, de um pequeno pedaço de relva fofa e apetecível ou simplesmente estou a tentar fugir de todos…
Se estiver de mau humor, de “trombas” ou assim, fujam porque aparentemente arriscam-se a levar uma cabeçada (ou marrada).
Já sabem, estou na fase de soltar o animal que há em mim…

Descubra a cabra secreta que há em si…

Fui hoje jantar com uma pessoa maravilhosa que é muito minha amiga e que no meio da conversa me diz isto:

“Tu és tipo aquelas cabras montesas, percorres os caminhos milenares e saltas de rochedo em rochedo, destacas-te do rebanho de ovelhas que são os demais”

É giro, já me tinham chamado muita coisa mas cabra montesa foi a primeira vez…
Obrigado pela comparação, espero que não estejas a dizer que tenho cabeça dura ou umas hastes muito grandes ;)