Wednesday, January 31, 2007

Abertura de espírito

Portões Convento de Mafra
Decisões que se tomam e que implicam fecho de caminhos...
Paradoxos estranhos que assumem que tudo é discutível...

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Meandros

Curva do rio Nabão - Tomar

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Tuesday, January 30, 2007

Horizonte temporal

"Can't Take My Eyes Off Of You" - Bobby Darin

Sunday, January 28, 2007

Sebastianismo?

Há alturas na nossa vida em que, para além de contar connosco próprios, contamos com os que nos são próximos e em particular os que partilham o nosso sangue.

Há alturas em que desejamos mais que tudo que aquelas pessoas cheguem junto de nós para nos ajudar a carregar os pesos, para serem mais uns ombros a partilhar a carga.

Agora, o que fazer quando teimam em não aparecer?

Será que “apenas” um laço de sangue assegura a “lealdade” e a disponibilidade para partilhar também os maus momentos?

Não assegura, ao que parece não é suficientemente forte para fazer com que todos se reúnam quando chamados.

Qual o direito de não aparecer quando chamados? Haverá justificação para a ausência?

E no entanto quem chama, mesmo já desesperadamente sabendo que não virá auxilio continua a acalentar a esperança de um inesperado regresso destas pessoas que supostamente lhe são próximas. Aparentemente todos temos uma boa dose de “sebastianismo” porque apesar de uma e outra e outra vez em que se espera e não vislumbra no horizonte sequer a silhueta de quem se espera, continuamos a aguardar que num qualquer dia de nevoeiro respondam à chamada, cerrando fileiras junto a nós e, num assomo de bravura se transcendam e com isso apaguem a imagem anterior.

Até quando estamos dispostos a esperar por esse apoio que, sem prometer (mas devendo) vir dá ténues sinais de querer (?) chegar mas nunca chega?

Quantas desculpas estamos dispostos a aceitar até dizermos basta?

A vivência das situações em que a ausência das presenças obrigatórias se torna a regra e não a excepção faz-me pensar se afinal e no fundo, não estaremos todos sós no mundo por muito que isso nos custe.

Não duvido que haja quem indefectivelmente esteja a nosso lado nos mais variados momentos mas quando há sempre uma ausência, não será mais prudente contar essa ausência como permanente e aceitar o facto do que de todas as vezes contar com a presença que nunca se verifica?

Como querem que se aceite a ausência e não se proteste? Como querem que se compreenda? Como querem que acreditemos que gostam de nós quando no momento em que pedimos não estão?

Será que da ausência não passamos à mais declarada (mesmo que não explicita) demissão?

Friday, January 26, 2007

Fragilidade(s)

Parece que a vida é cheia de antíteses, de paradoxos. Quando por razões pessoais as coisas parecem estar a pedir que se pare o mundo lá fora teima em desmentir essa possibilidade.

Talvez por (mais uma vez) ter percebido como tudo é volátil, que nada do que temos como certo o é efectivamente, dou por mim a pensar que há coisas que não disse e que gostava de ter dito, mas sobretudo perceber que não quero deixar de dizer porque posso não ter mais oportunidade para o fazer.

Pergunto-me o que aconteceria ao mundo se, num período de 24 horas as pessoas só conseguissem dizer a verdade.

Se diz o ditado que somos escravos das palavras que proferimos e se pela boca morre o peixe, parece-me razoável pensar que se devia tomar mais cuidado com o que se diz bem como a forma como se diz. Não?

Há ainda um outro provérbio que diz: “Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo” – o pior é que apanhar tantas vezes a(s) mesma(s) pessoa(s) cansa.

Não sendo a consciência dessa(s) pessoa(s), sinto-me incomodado com o comportamento mas recuso-me a servir de ponto e de alarme que apita só porque estão a pisar o risco.

Considero que tenho todo o direito de não me manifestar, de não me expor a tentar corrigir aquilo que já considero incorrigível.

Se o silêncio não surte efeito, se não é só por si ensurdecedor, então já não sei que mais fazer…

P.S. – Os links foram actualizados

Monday, January 22, 2007

Calcanhar(es) de Aquiles

Quantas vezes não nos dizem pequenas coisas, sem significado aparente, sem importância relevante mas que nos atingem como setas certeiras?

Numa semana que passou cheia de noticias, algumas das quais muito esperadas porque eram o concretizar de objectivos antigos, o inesperado fez com que tudo se esbatesse numa mancha informe de amontoados de coisas sem importância.

A vida parece insistir em nos desmentir e fazer ver que muitas vezes aquilo em que nos empenhamos é “curto” é insignificante.

No contexto das insignificâncias também figuram palavras que foram ditas mas sobretudo as que não se disseram e que, mesmo sem importância aparente, tinham sido importantes naquele contexto específico. Sei que daqui a uns dias nem me lembrarei destes momentos que apesar de mínimos agora parecem grandes.

Há no entanto em mim a ideia do mecanismo mais perfeito e complexo do mundo que encravou – isto porque? Porque tinha um grão de areia…

São as insignificâncias da vida que afinal até são relevantes.

Voltando atrás neste texto que hoje segue sem cuidados especiais e ao ritmo da musica que passa e do pensamento que se forma.

Às vezes com pequenas afirmações sem qualquer intuito somos como que atingidos em cheio, não porque sejam insultuosas, longe disso, não porque sejam agressivas, também muito longe disso mas por e simplesmente porque são ditas com desprendimento mas que tocam nas nossas mágoas ou medos.

É curioso como tudo oscilou entre o esmagador e o irrisório e, em ambos os extremos, me senti tocado e incomodado.


P.S. – Peço desculpa mas ainda não actualizei os links nem agradeci as visitas.

Wednesday, January 17, 2007

Desencontros

Às vezes espero que os outros me percebam sem ter que dizer uma única palavra. Sei que é impossível mas sinceramente desejava tanto que (me) percebessem sem eu ter que verbalizar, que intuíssem que me fazem falta, que queria falar com eles naquele momento.

Não me apetece pedir que me oiçam, não me apetece pedir nada, quero que me sintam e saibam automaticamente. Pedido estranho? Talvez…

É que o cansaço às vezes é tanto que nem queremos falar, queremos que nos percebam sem mais nada.

Outras vezes desejamos tanto que nos digam determinada coisa, que não a dizerem se torna num castigo, a questão é que se não dissermos que queremos saber, o outro pode não adivinhar embora pudesse intuir e sentir.

Qual será a justa medida do “protesto” e qual a distância a que está do abuso ou da imposição da nossa vontade sobre os outros?

Cedências atrás de cedências, rupturas que se geram não pelo confronto directo e pelo choque mas pela fadiga e pelo desgaste.

Talvez porque esteja farto de ceder mas também não me apetece o conflito aberto. No entanto continuar a ceder não é opção porque assim estaria a apagar-me, a perder identidade.

Paz? Claro que sim, mas já não a compro a qualquer preço.

Lights out...

Pôr-do-Sol (Ericeira)


Tuesday, January 16, 2007

Uma pergunta

Mas porquê?

Sunday, January 14, 2007

Perspectivas

Convento de Mafra
Quando olho para algumas coisas mais ou menos recentes, lembro-me das ansiedades que algumas causaram e que depois, uma vez resolvidas e passado algum tempo percebo que afinal a importância que tinham era tão-somente aparente.

Ao contrário da maioria das pessoas (ou pelo menos tomando como base a sua verbalização) teimo em não deitar fora o passado. Não que ele assuma essa importância toda mas fica guardado para revisitar quando me apetecer. Porquê? Porque me permite traçar paralelismos, verificar diferenças e assegurar-me que o rumo que tracei está a ser seguido ou caso não esteja perceber isso e também vislumbrar o porquê.

Num registo particularmente saudosista este post é um revisitar de algumas coisas. Não que as enumere, mas sinto-as, lembro-me delas enquanto vou escrevendo.

Desde mudanças escolhidas por mim, às que me foram impostas, passando por opções, todos estes momentos são os chamados “momentos de decisão” e se não posso fazer o tempo voltar atrás (e sinceramente não sei se o quereria fazer) posso perceber o que me fez optar e o porquê de algumas decisões. Provavelmente se as fosse tomar hoje, seriam substancialmente diferentes.

Em conversa durante a semana que passou alguém me disse que não se comparam as pessoas. Talvez seja assim no espaço ideal, mas a verdade é que somos sempre alvo de comparações, e quer queiramos quer não, também comparamos os outros.

Mais do que as comparações que tendencialmente não me incomodam, há algumas especificas que me assustam. Assustam porque trazem dentro delas um sem número de preconceitos ou ideias preconcebidas que acabam por nos ter reféns deles/as.

As comparações valem o que valem excepto quando nos deixamos levar pela vontade de superar o ponto de comparação querendo ser melhor que o mesmo em todos os sentidos, quando perdemos a nossa singularidade para podermos absorver o outro e superá-lo.

Revisitar o passado implica revistar os meus ídolos, uns imaginários, outros de carne e osso, uns famosos, outros só famosos para mim, uns que ainda estarão vivos, outros que morreram e perceber que mesmo eles tinham falhas e que como todos nós, eram humanos.

Rever os meus ídolos faz-me perceber que há um qualquer fascínio por atingir o inatingível, uma fasquia que se coloca demasiado alto, uma exigência que me coloco (ou colocava?).

Voltar atrás mentalmente, rever o passado, com um conhecimento diferente da Vida faz-me pensar que de facto as respostas estão no futuro na justa medida em que é nele que temos a possibilidade de analisar o passado, encontrar os padrões e alterar os comportamentos. Mas é aqui que reside um aparente paradoxo: O futuro vive do passado.

Deixo uma pergunta: Será?

Monday, January 08, 2007

Tempo e palavras que se enrolam na língua

Quantas vezes não dou por mim a pensar que o tempo passou muito depressa ou então que nunca mais passa.

São várias as vezes em que me pergunto se é normal sentir-me assim ao fim daquele tempo (seja ele curto ou longo).

Sempre considerei que o tempo corria a meu favor e sempre quis acreditar que algures com o passar do tempo mostrar-se-ia que eu tinha razão.

Tantas coisas que queria dizer e que parece que não conseguem sair, ou que saem e que parece que ninguém entende porque parece que falo numa língua qualquer estranha.

Mas não se julgue que só eu sou o “incompreendido”, muitas vezes também não compreendo o que me querem dizer, parece que há um afastamento entre as palavras que me são ditas e a realidade que apreendo.

Há no entanto a sensação de que a realidade vai mudando a ritmo tão acelerado que não me permite agir mas apenas reagir.

“Timings” desencontrados, passagens ao lado, sentimentos frustrados com sucessivos falhanços comunicacionais em que quando julgo que se segue um caminho comum afinal estou eu a ir para um lado e outros seguem para outro lado. A sensação de que se correu atrás de alguém, que sucessivamente nos abre a porta para um futuro de promessas (e promissor) mas que depois, quando chegamos ao ponto prometido já lá não está. A história de uma vida em que se tenta alcançar quem devia estar próximo só para descobrir que afinal já vai longe.

A sensação de mudança constante, de passes de mágica de “now you see me, now you don’t”, a necessidade de estabilidade e a sensação que a mesma não está aí ao virar da esquina.

E na demanda do próprio, abre-se mão de umas quantas coisas para se obter outras. A sensação de que se pede demasiado aos outros e no entanto não é nada mais do que aquilo que peço a mim próprio.

Standards diferentes, objectivos dispares, e uma vontade tremenda de que me façam sentir em casa, sem a armadura enferrujada do dia-a-dia. Poder descansar sem temer as novidades do dia seguinte.

Mas afinal será assim tudo tão tenebroso? Não, claramente não.



"7 Seconds" - Youssou N'Dour & Neneh Cherry
Nota: Post em movimento (voltarei às ideias dele daqui a um tempo (?))

Saturday, January 06, 2007

Sentir

Às vezes sentimo-nos capazes das maiores façanhas, outras vezes sentimo-nos pequeninos, outras vezes perdidos...

Sentimos tantas vezes coisas que não somos capazes de explicar, ânsias, desejos, caprichos...

Sentimo-nos vivos, alegres, apaixonados, felizes ,as às vezes também tristes, sós, moribundos...

Sem pensar e só com "sentir"




"Feel" - Robbie Williams

Thursday, January 04, 2007

Literalidades

(contenção de terras - Tomar)

Em fase de contenção...

Nota: Título roubado de blog amigo



Tuesday, January 02, 2007

Hein???

Descobri que afinal sou má pessoa. É verdade e não vale a pena escamotear.

Não entendo esta moda dos rapazes/homens fazerem promessas que no fundo não pretendem cumprir e arranjarem sempre mil e uma desculpas. É um desfile sem fim em que não faltam promessas de Lua e os mais arrojados prometem inclusivamente o Sol.

Associadas a estas promessas impossíveis de satisfazer estão tantas vezes as “pequenas desculpas” em que há sempre um qualquer factor aleatório que os impede de cumprir. Não é que não queiram, porque querem e muito mas… há aqueles acontecimentos malvados que impedem, é uma sucessão de infortúnios que fazem o Candide parecer um favorecido da Fortuna.

Claro está que todos estão no seu papel natural (será mesmo?) mas depois é ver a desolação causada, as lágrimas derramadas, as almas amputadas e o medo que causam nas raparigas/mulheres.

Não se julgue que são só os homens (ou seja nós) que fazem isto, algumas delas também o fazem.

A questão é que quanto mais vamos conhecendo pessoas, mais vamos vendo almas feridas, algumas em carne viva, outras que sangram em contínuo e outras mesmo com gangrenas que como não são amputadas infectam todo o resto. Encontramos pessoas perdidas, com medo por tudo aquilo que já passaram.

E eu sou malvado, sou um sem-coração total. Não ficaram relações com as pessoas do meu passado amoroso. Não ficaram porque ao contrário da tão apregoada bondade, há coisas que não se perdoam, que não se esquecem.

Todos dizemos que desejamos o bem daqueles que amamos ou amámos, mas depois, quando os vemos por aí com outr@ pendurad@ no braço sentimos sempre um certo friozinho e às vezes uma ponta de inveja.

Desfiz-me do friozinho, deitei fora a inveja e abri mão das pessoas porque viver numa farsa em que nunca podemos dizer exactamente o que pensamos, em que nunca podemos discutir abertamente, em que tudo é uma rocambolesca dança de passos dificílimos em que tentamos acima não pisar o risco não é para mim. Prefiro dizer as coisas e partir a loiça do que viver numa qualquer relação morna e requentada.

Voltando atrás, não entendo esta falta de cuidado em que todos parecemos viver, em que sexo vale mais do que ternura, em que vale tudo para não se sentir só, em que as relações são escapes para as ralações.

Aparentemente anda tudo atrás de segurança e por isso tem-se uma pessoa e mais duas ou três na manga “just in case” – não se pretende intimidade, pretende-se distracção e no fim acaba-se por magoar uma série de pessoas que como é natural ficam traumatizadas.

São esses traumas que ficam e que se propagam fazendo com que cada vez mais as pessoas sejam egoístas na relação, não se dispõem a ceder em nada porque afinal cederam antes e magoaram-se. Num absolutismo total de posições, aquilo que torna uma relação numa relação que são as cedências de parte a parte para se atingir um ideal comum de relação não tem lugar e portanto em vez disso temos cada vez mais estranhos que vivem um com o outro, que se suportam mas que no fundo nem se conhecem.

Sinceramente, o que é que pretendem com estas atitudes idiotas, ridículas e totalmente irresponsáveis de prometerem só por prometer, alheados dos sentimentos dos outros?

Vale a pena, em nome de uma suposta felicidade impor a infelicidade a outros?

Que se faz às pessoas cuja alma ficou amputada ou gravemente doente porque acreditou uma vez nos outros?

E eu sou maldoso, recuso-me a prometer, recuso-me a pensar num plano B, não aceito fins tácitos, amizades requentadas, relações elaboradas só porque sim. Quiseram sair, então vão-se lá embora mas não digam que amam, que sentem o que quer que seja, sejam frios e assumam as coisas.

Sorria…

Nunca vos aconteceu conhecer alguém que defende que a vida só faz sentido se estivermos sempre a sorrir, que nunca tem qualquer problema ou percalço?

Já conheci algumas pessoas assim e curiosamente nunca ficou relação com nenhuma dessas pessoas.

Desconfio das pessoas a quem a vida corre sempre bem, que nunca têm momentos mais complicados e cujo remédio para todos os males está em sorrir.

Não acredito que a vida seja um castigo, longe disso, acho que tem bons momentos e outros menos bons (ou maus se preferirem). Como em tudo no mundo, parece que alguma entidade se encarrega por temperar os acontecimentos e por isso há de tudo um pouco e o resultado final será doce ou amargo consoante a capacidade que temos.

Voltando atrás, às pessoas que passam a vida a apregoar que são felizes, com uma insistência que para além de incómoda faz com que as dúvidas se acentuem ainda mais, incomodam-me tanto mais quanto tentam vender o seu ideal de qualquer forma, com uma insistência e às vezes uma intolerância que não deixa de me surpreender.

Pergunto-me se uma vez o pano corrido, as luzes apagadas o sentimento não será um tremendo vazio?

Se a vida é um palco e todos nós somos actores, diria que há a necessidade de actores cómicos bem como de actores trágicos. Lembrando-me da peça de teatro: “As obras completas de William Shakespeare em 97 minutos” – “(…)deixemos as comédias porque em Shakespeare o que tem verdadeira graça são as tragédias.”

Num mundo em que cada vez mais vou conhecendo pessoas que sentem medo de viver – provavelmente eu estou também incluído nelas – parece que há uma nova tendência que é a de acreditar que tudo é bom, e o que não é são fatalidades que temos de encarar com naturalidade.

Recuso-me a encarar uma série de coisas com naturalidade porque não fui feito para aceitar determinados comportamentos ou resultados de comportamentos alheios.
Se me resignasse e aceitasse tudo o que se passa de mau em torno de mim como uma fatalidade não seria eu um fantoche?

Não me conformo com várias coisas e é esse meu inconformismo, que apesar de ter os seus engulhos, me permite enfrentar as situações e correr os riscos inerentes a tomar decisões.

No fundo, ao longo da vida temos que tomar decisões, decidir se ficamos, se partimos, se aceitamos, se protestamos, se mudamos de emprego, etc., etc., etc..

O que é também verdade é que as nossas decisões têm consequências, umas que nos afectam só a nós, outras que afectam também outras pessoas. Como é possível sorrir-se quando sabemos que as decisões que tomámos magoaram outros? Não é uma crueldade?

A ideia do pensamento positivo é importante e não a nego mas acho é que na ânsia de se ser positivo, de se ser (ou será parecer?) feliz as pessoas andam todas numa correria stressante para contrariarem os momentos em que se sentem mais tristes e ansiosas.

Há cursos de relaxação, cursos de autocrítica (para aprender a rir-se de si mesmo), cursos de gestão de tempo para aprender a descansar, cursos para isto e para aquilo, numa verdadeira panóplia de ofertas que visam o relaxamento, o sorrir e a felicidade.

Talvez eu devesse sorrir mais, mas se o fizer quero que seja porque me sinto satisfeito e feliz e não porque me é imposto por um qualquer ideal de vida.

Possivelmente e no fundo talvez sinta alguma inveja de uma aparente visão despreocupada do mundo e da vida. Não sei, é algo para pensar…

Monday, January 01, 2007

Novo Ano

A todos os leitores destas complicações semi-perdidas na blogosfera, desejo-vos um Excelente 2007.

Fica aqui uma musica mais animada para ver se o ano é tão alegre como a musica.



"The Dublin Reels" - The Chieftains