Tuesday, May 30, 2006

Sobre a mudança de vida

Dentro de minutos vai-me entrar pela porta uma grande chatice mas não estou nem aí para isso...


Monday, May 29, 2006

Por tópicos

- Não gostei de voltar a saber de ti mas não me incomodou;

- Olha, afinal há quem não seja excessivamente curioso;

- O que antes parecia uma tempestade de nuvens escuras e tristes abriu para uma amena Primavera;

- Ena pá, tantas cores que o mundo tem e eu que não as via há tanto tempo;

- “Vai trabalhar malandro!!!”

Friday, May 26, 2006

Um cheirinho a Verão

Quando nos apetece celebrar a vida...


Thursday, May 25, 2006

A propósito da nossa conversa de ontem

Isto das certezas absolutas e das verdades incontestáveis tem muito que se lhe diga.

Queres um exemplo?

Em meados do século 18 houve um jovem que entrou para a Escola Militar em Paris tentando tornar-se oficial – o seu instrutor escreveu: “Não revela aptidão para a carreira militar”

O nome do jovem era Napoleão Bonaparte.

Escritas

Perguntaram-me se tinha deixado de escrever neste espaço porque só tenho colocado imagens ou vídeos.

Deixei de escrever porque não quero revisitar algumas coisas, porque estou demasiado voltado para o meu trabalho e não tenho pensado. Não escrevo porque não me apetece, estou a absorver o que há pelo mundo, a reorganizar algumas coisas e este espaço que para mim é extraordinário perdeu algum do seu encanto.

Em virtude de vários factores, muitas das questões sobre as quais escrevi mantém-se na ordem do dia, mas diferentes, porque também eu estou diferente. Estou mais reservado, nunca partilhei neste espaço uma série de coisas cuja sua esfera era e continua a ser pessoal e intransmissível.

Sem que pretenda que se entenda, a insistência nos assuntos torna-se por vezes doentia e eu senti necessidade de mudar.

Não me fui embora, mas mudei o estilo, recomecei a viajar, à procura de outras coisas, fechei algumas portas, escondi algumas feridas que ainda doem e quero ver outro mundo.

Continuo a pensar, e tenciono continuar a escrever, mas quando me apetecer, sem obrigações, sobre o que entender. Pode parecer estúpido mas quando comecei este espaço gozava de um anonimato que em parte desapareceu e com isso também cerceei a minha liberdade.

Liberdade – é isso que pretendo, mas não aquela de fazer tudo o que se quer porque isso não é liberdade, quero as minhas coisas, os meus hábitos “puritanos” as minhas manias irritantes, a minha distinta lata.

Há toda uma série de pequenas coisas que assumi, primeiro a medo, depois porque me convenci que era obrigatório e agora porque sei que sem assim não fosse não era eu.

Senti muito a critica que me dirigiram várias pessoas, senti os silêncios como facas mas nada é tão cru ou tão linear.

Escrevo este texto em jeito de balanço…

Não é o balanço de um final mas sim o balanço de uma mudança que gradualmente se gerou e que terá tendência para se acentuar.

Já repararam como muitas pessoas nunca mudam? E ainda por cima acreditam que nós não mudamos…

Tuesday, May 23, 2006

Primavera 7

Monday, May 22, 2006

Teoria do caos I

E de tanto viajar atrás da felicidade… perdeu-se a si próprio…

Da mudança de vida

Está na ordem do dia todos quererem mudar de vida, deixar para trás as coisas e partir à descoberta de algo novo, ir atrás de um sonho, de algo que nos faça mudar.

“O sonho comanda a vida”

Fica a dúvida – Será que é isso?

Saturday, May 20, 2006

Parabéns

Mais um aninho que passou…

E só para ti que te lembras de várias coisas, deixo-te duas recordações… do “tempo em que os animais falavam!” (ou não)




Sport Billy - recebido por mail que estas preciosidades são dificeis de encontrar





Ora advinha lá?

Friday, May 19, 2006

Ciúmes e “penas”

Perdoe-me quem ler isto pelo tom paternalista que tem.

Uma amiga minha anda aos papéis com o seu namorado. Aliás, eles são modernos, fazem tudo como os namorados mas não o são – seja lá o que isso queira dizer.

Até há um tempo atrás ela andava felicíssima com o não ter namorado oficial, mas, o tempo passa e ele não se mostra nada favorável a passar do não oficial para o oficial. Isso incomoda-a porque para ela representa falta de vontade dele e, como ele não tem namorada, está oficialmente “livre” e portanto é alvo de várias atenções o que a vai moendo.

Ela não quer dizer-lhe: “Quero ser tua namorada, tenho ciúmes.”, honestamente entendo-a mas ele também não parece muito interessado em perceber.

Isto de ser mas não ser (para além de dúvidas filosóficas que poderiam advir da afirmação) traz problemas porque sendo pode-se pedir mas implica também dar, não sendo não tem que se dar mas também não se pode pedir. Como dizem os ingleses “You can’t have the cake and eat it”.

Por outro lado, também não entendo a dele de dizer que a ama e ir sair com outras. Não que sair com outras pessoas seja mau ou algo que não se deva fazer, mas ir sair apenas com raparigas e descrever com todos os detalhes o que faz, o que pensa e o que elas pretendem parece-me um bocado sádico e uma tremenda forma de agressão isto se tivermos em conta que aparentemente (e sublinho o aparentemente porque desconheço o lado dele da história) se gaba das propostas mais “quentes” que as outras lhe dirigem.

Quando me perguntou “O que é que achas que devo fazer?” fiquei estupefacto, não sei, eu agiria de uma forma, mas não somos iguais e não sou eu que sinto o que quer que seja por ele. Agora, se ainda não é nada e já é um circo de vaidades, não augura nada de bom na minha opinião.

É tanto mais complicado responder quando este é o primeiro grande amor da vida dela, e até aqui ela “dominava” os namorados e não tinha dúvidas em puxar o tapete, mas com ele é diferente, tem medo de o perder.

No meio de tudo isto lembrei-me de outras coisas, de decisões minhas no passado, de atitudes, de erros que cometi. Lembro-me também que aprendi que no Amor se contam as mais belas mentiras com um sorriso mesmo que isso magoe o outro no futuro.

E dei por mim também a pensar que os namoros não são supostos serem um fardo que se carrega, mas sim algo alegre, em que se confia, em que se acredita e que mesmo não chamando as coisas pelos nomes, se sabe automaticamente o que são e o que “pede”.

A questão do nome é ridícula, mas afinal e segundo a maioria das pessoas eu sou antiquado… Pois que o seja, mas prefiro sê-lo a ser tão moderno mas tão moderno que reze a todos os santos para que se tomem os moldes “tradicionais”.

Mas mais do que o nome, ou ser ou não antiquado, há um respeito que se tem (ou não) pelo outro que é essencial, não é possível acreditar que o outro nunca tem duvidas ou receios, e na medida do possível creio que os devemos reduzir ao mínimo.

Ninguém é de ninguém é um facto e uma frase muito badalada, mas de tanto correr as pessoas cansam-se…

Às vezes, só às vezes gostaríamos que nos agarrassem…

Wednesday, May 17, 2006

Descontracção

Tenho pouca vontade de escrever neste momento, muito cansado e a tentar recuperar de alguns atrasos temporais...


Tuesday, May 16, 2006

Pequenas coisas 3

Carranca - tubo ladrão - Coimbra

Sunday, May 14, 2006

Reflexões/pensamentos soltos

Ontem perguntaram-me porquê que tinha discutido com um determinado amigo meu, e a resposta foi para mim óbvia porque prefiro as coisas preto no branco do que acordos tácitos ou silêncios comprometedores.

Amigos ou não, isso não implica que não diga que desgosto de determinadas atitudes e que não prefira uma conversa mais áspera mas clarificadora do que uma insinuação pouco clara.

Sou assim, prefiro as coisas às claras – se gosto, gosto e digo; se não gosto, não gosto e digo.

Há tanta coisa tão turva na nossa vida que escusamos de a complicar mais. Se somos amigos não há razão para melindres por algum dos dois dizer que não está de acordo ou não gostou de determinado comportamento.

O facto é que os sentimentos, se são verdadeiros não são voláteis, não deixam de existir só porque sim.

Aqui sou genérico, tanto se aplica à amizade como ao amor – se é verdadeiro não é volátil. Podemos errar no caminho até lá porque não nascemos ensinados e cada qual é diferente, tem as suas susceptibilidades próprias, as suas manias, os seus prazeres pessoais dos quais eu não tenho que ser (nem sou) adepto de todos ou sequer gostar de todos. No entanto isto não retira nada ao sentimento seja ele de amizade ou amor.

O nem sempre concordar é normal nem o encaro como algo de mau, seria estúpido se estivéssemos sempre de acordo, seríamos uns graxistas ou uns totós.

Preocupo-me com a J. que está longe e às vezes não muito bem, preocupo-me com a S. e as suas duvidas existenciais e de namoros, preocupo-me com o J. que anda em fase de mudanças profundas sem no entanto poder parar o mundo para sair, preocupo-me com o C. que anda perdido no seu trabalho e não sei até que ponto se sente verdadeiramente bem, preocupo-me com… Seria uma lista longa mas as preocupações aqui descritas não têm significado “pesado” mas sim porque quero muito que a vida lhes corra de feição e que encontrem a felicidade deles – não é necessariamente igual ao meu conceito de felicidade nem os nossos objectivos são idênticos em muitas coisas.

E, no meio disto há as outras pessoas que vão passando pela minha vida e que me irritam – porque são todos “certinhos” e nada “desafina” (desculpem lá mas não é normal) ou porque são os crónicos “rebeldes” em que nada está bem e tudo tem uma explicação qualquer rebuscada que a psicologia eventualmente dará.

Há ainda aquelas pessoas com as quais me vou cruzando que sabem imenso daquilo que fazem, falam por siglas e de forma tão complexa que nem se entende o que dizem. Se sabem verdadeiramente ou se despistam qualquer um com aquela linguagem, opto pela segunda.

Uma coisa que me tira do sério é a mania de dar conselhos mesmo quando não se pede. Se fossem assim tão bons teriam a vida deles resolvida não era?

Saturday, May 13, 2006

Conversa com os meus botões

Hoje é uma noite muito especial, dois grandes amigos meus devem estar neste momento a lutar pela felicidade deles.

Conheço-os razoavelmente bem para saber que estão cheios de medo e ao mesmo tempo cheios de coragem e de esperança.

É curioso porque o medo deles é o de perderem o outro, de se magoarem, de não serem correspondidos mas também o medo de não serem capazes de dizer o que sentem.

Estou verdadeiramente a torcer por vocês numa ânsia idiota de que o meu telemóvel toque e pela voz perceber que as coisas correram como querem e que são correspondidos.

Friday, May 12, 2006

Fenómeno

Thursday, May 11, 2006

Primavera 6

Wednesday, May 10, 2006

Conversas inacabadas

Há uns anos atrás comecei a tentar alterar a minha forma de ser no entanto não deitei fora a cassete com o “velho programa”.

Sempre fui adepto do maçar pouco os outros e que as coisas são para ser resolvidas por mim. Tentei alterar esta forma de estar e deixei entrar algumas pessoas na minha vida.

Algumas das pessoas foram surpresas extraordinariamente positivas, outras brilharam muito mas o tempo passou e o ouro virou latão.

Houve quem tenha entendido que há coisas que não partilho e não tenha insistido, houve outros que insistiram mas depois voltaram as costas e foram-se embora.

Voltei ao meu antigo registo, partilho muito pouco, voltei a calar-me e a guardar as coisas. Uma grande parte das minhas questões são crónicas e só serão partilhadas com quem entender isso e aceitar.

Aprendi uma lição muito importante – todos gostam muito de saber para ajudar mas muito poucos aguentam esforços de longa duração e menos ainda são de facto capazes de nos ajudar dando-nos espaço e estando lá mesmo que a grande distância física.

Não que seja totalmente verdade o que vou escrever a seguir até porque como já disse antes existem excepções mas a verdade é que cada qual cuida do seu umbigo com pouca ou nenhuma preocupação com o outro.

Fica ainda a noção de “retrete” – quantas pessoas no meio de um desabafo nosso não dizem: “sabes lá tu… é que eu…” ? E o nosso tempo para falar esgotou-se e passámos de sujeito activo a passivo não tendo conseguido falar e assim também aliviar-nos em termos mentais e recebendo ainda uma enchurrada de queixas que vão fazendo a nossa irritação crescer.

Aprendi ainda que há quem viva da desgraça alheia e parece recobrar forças ao ouvir as nossas preocupações e diverte-se a traçar cenários ainda mais pessimistas. São pessoas que conseguem deprimir a nossa vida porque apenas falam de desgraças e esquecem-se que por cada coisa menos boa há uma outra que é excelente. São as mesmas pessoas que conseguem fazer com que qualquer resquício de algo agradável seja automaticamente encarado como um “pecado” e como se ninguém tivesse direito às coisas boas da vida.

Existem momentos complicados na vida de cada um de nós e compete-nos a nós sermos capazes de os elaborar e de os integrar sem deixarmos de lutar pelas nossas coisas e sem cair na apatia.

Não existem pensamentos errados ou certos, existem e basta.

Quem são os outros para julgar as nossas atitudes desconhecendo o que de facto se passa? Dar “bitaites” é muito fácil, eu também sou excelente a resolver a vida dos outros e no entanto não sou tão exímio na minha.

Aprendi de facto a estar calado, espero não o esquecer tão cedo.

Amizades extraviadas

Há já algum tempo que entre um amigo e eu que as coisas não estava propriamente bem. Influências de terceiros, pouco tempo de parte a parte e incapacidade de falarmos um com o outro.

Hoje, ao fim de algumas tentativas encontrámo-nos finalmente, com tempo e muito para falar.

Sentámo-nos à mesa de um café e numa conversa pejada de vernáculo desfiaram-se os mal-entendidos e as confusões.

É estranho como duas pessoas quase deixaram de se entender.

Desfeitos os equívocos, ambos sentimos um alívio e percebemos porquê que tínhamos uma amizade sólida.

Monday, May 08, 2006

Por causa dos sapos

Lembrei-me destes...


Sunday, May 07, 2006

Primavera 5

Saturday, May 06, 2006

150 anos depois


Celebram-se hoje os 150 anos do nascimento de um dos homens que mais revolucionou a nossa vida.

Fica a evocação da data.

Descobertas por aí

Como é natural vou saltitando de página em página, ficam aqui (mais) alguns links que ficarão na barra lateral.

Outras complicações:

  • Antigamente

  • Divorciadas, sim! E depois?

  • Escola dos Ferroviários

  • Fragilidades

  • O gajo dos aviões


  • Complicações fotográficas:

  • Rob Palmer


  • Complicações musicais:

  • A Flauta de Pã

  • BonaMusica

  • Projecto Pandora
  • Primavera 4

    Friday, May 05, 2006

    Primavera 3

    Thursday, May 04, 2006

    Heróis

    Quantas vezes não estamos à espera que uma outra pessoa entre na nossa vida e com ela traga uma nova luz, uma nova esperança?

    No fundo queremos que alguém seja o herói que nos faz ver a vida com outras cores.

    É impossível que alguém altere por si só a nossa vida, as coisas dependem sobretudo de nós. Não que possamos fazer algumas coisas, mas podemos vivê-las de forma distinta.

    Imaginemos por uns instantes que tal era de facto possível, que uma pessoa podia entrar na nossa vida e alterar tudo como que por magia.
    Teria um poder extraordinário não teria?
    Agora, o detentor deste poder teria uma clara posição ascendente sobre o outro não é?
    Seria uma relação desequilibrada em que um poderia subjugar o outro.

    Voltando atrás neste torvelinho de pensamentos. Hoje todas as pessoas querem partilhar tudo. Curiosamente não sei se tudo é de partilhar. Há coisas que se passam na nossa vida que são informação desnecessária ao outro. Nem tudo deve ser partilhado porque pode trazer dor e desconfianças infundadas. As circunstâncias alteram-se e portanto as nossas atitudes também.

    É no entanto necessário confiar e em alguns aspectos abrir uma porta ou janela para a nossa alma (e coração).

    Há algumas coisas de que me arrependo, uma delas foi a de ter confiado em algumas pessoas que, se soubesse o que sei hoje, nunca teria confiado.

    E de tudo, fica a imagem de hoje – o belo areal do Guincho, mar revolto a bater nas rochas e nas escarpas, fazendo o mar tornar-se espuma e essa espuma em névoa envolvendo os rochedos numa aura fantástica.

    Wednesday, May 03, 2006

    Pontos de fuga

    Porta Pavilhão de Portugal - Parque Expo


    De há três noites a esta parte que tenho dormido muito mal. Preocupações minhas, pensamentos soltos e muita coisa que teima em não encaixar.

    Vão-se amontoando as soluções para as múltiplas questões que estão pendentes, mas dependem da acção de terceiros. O que me irrita é o tempo que estes terceiros demoram a resolver as coisas. A frio consigo perceber, não é directamente com eles mas eu desejava que fosse tudo muito mais célere.

    Outras questões estão à espera que o tempo passe para que se possam resolver. O tempo é o factor decisivo mas gostava que se escoasse depressa.

    São ansiedades sem dúvida, mas é sobretudo a vontade de encerrar aquele foco de conflitos e de mau estar.

    Quando penso no tempo que passou sinto-me mais velho, e não sei se isso é bom ou é mau.

    Ando com pouca paciência para os “suspeitos do costume” que repetem as mesmas conversas gastas, as mesmas abordagens e os mesmos pontos de vista.

    Como uma linha de comboio, se olharmos para o horizonte, os carris que são paralelos parece que se encontram num ponto, há muita coisa que só se encontra no infinito mas que no próximo está distante.

    Tuesday, May 02, 2006

    Primavera 2


    Ya, pois...

    Parque Expo - Lisboa

    Monday, May 01, 2006

    Acto de Contrição

    Quem me conhece há uns anos deve ter notado que tenho vindo a mudar.

    Saí do Liceu com uma média razoável, entrei na Universidade convencido e desejoso de provar o meu valor e mudar as coisas.

    Na Universidade conheci algumas pessoas que me provaram que afinal eu não era o melhor do mundo.

    Apaixonei-me, vivi esse Amor com toda a intensidade, acreditei que seria aquele o Amor da minha vida.

    O namoro acabou, as relações foram cortadas.

    Acreditava que as coisas só aconteciam aos outros e de repente acontecerem-me a mim, na minha vida, desarmando-me.

    Sempre fui uma pessoa orgulhosa – mantenho essa faceta – incapaz de reconhecer que errava ou de pedir ajuda.

    Agora reconheço que errei em muitas coisas, magoei algumas pessoas com as minhas atitudes, e mesmo tempo passado o tempo, peço-lhes desculpa.

    Aceitei muito mais a ajuda dos meus amigos, foram em algumas ocasiões os verdadeiros travões que impediram disparates.

    Acreditei que as soluções passavam por outras pessoas, por fenómenos exteriores a mim, e errei.

    Descobri que as soluções passam por mim, com aquilo que sou capaz de fazer com o que me é dado.

    Há alguns rancores que ficaram, alguns ódios que se enraizaram mas veio também uma esperança anteriormente perdida.

    Muitas das coisas que me incomodavam deixaram de o fazer, muita coisa deixou de fazer sentido e muita outra mudou.

    Insisto em pedir desculpas e agradecer os amigos e os gestos porque aprendi que eles são coisas raras e verdadeiramente a nossa única riqueza (à parte da família).