Escritas
Perguntaram-me se tinha deixado de escrever neste espaço porque só tenho colocado imagens ou vídeos.
Deixei de escrever porque não quero revisitar algumas coisas, porque estou demasiado voltado para o meu trabalho e não tenho pensado. Não escrevo porque não me apetece, estou a absorver o que há pelo mundo, a reorganizar algumas coisas e este espaço que para mim é extraordinário perdeu algum do seu encanto.
Em virtude de vários factores, muitas das questões sobre as quais escrevi mantém-se na ordem do dia, mas diferentes, porque também eu estou diferente. Estou mais reservado, nunca partilhei neste espaço uma série de coisas cuja sua esfera era e continua a ser pessoal e intransmissível.
Sem que pretenda que se entenda, a insistência nos assuntos torna-se por vezes doentia e eu senti necessidade de mudar.
Não me fui embora, mas mudei o estilo, recomecei a viajar, à procura de outras coisas, fechei algumas portas, escondi algumas feridas que ainda doem e quero ver outro mundo.
Continuo a pensar, e tenciono continuar a escrever, mas quando me apetecer, sem obrigações, sobre o que entender. Pode parecer estúpido mas quando comecei este espaço gozava de um anonimato que em parte desapareceu e com isso também cerceei a minha liberdade.
Liberdade – é isso que pretendo, mas não aquela de fazer tudo o que se quer porque isso não é liberdade, quero as minhas coisas, os meus hábitos “puritanos” as minhas manias irritantes, a minha distinta lata.
Há toda uma série de pequenas coisas que assumi, primeiro a medo, depois porque me convenci que era obrigatório e agora porque sei que sem assim não fosse não era eu.
Senti muito a critica que me dirigiram várias pessoas, senti os silêncios como facas mas nada é tão cru ou tão linear.
Escrevo este texto em jeito de balanço…
Não é o balanço de um final mas sim o balanço de uma mudança que gradualmente se gerou e que terá tendência para se acentuar.
Já repararam como muitas pessoas nunca mudam? E ainda por cima acreditam que nós não mudamos…
Deixei de escrever porque não quero revisitar algumas coisas, porque estou demasiado voltado para o meu trabalho e não tenho pensado. Não escrevo porque não me apetece, estou a absorver o que há pelo mundo, a reorganizar algumas coisas e este espaço que para mim é extraordinário perdeu algum do seu encanto.
Em virtude de vários factores, muitas das questões sobre as quais escrevi mantém-se na ordem do dia, mas diferentes, porque também eu estou diferente. Estou mais reservado, nunca partilhei neste espaço uma série de coisas cuja sua esfera era e continua a ser pessoal e intransmissível.
Sem que pretenda que se entenda, a insistência nos assuntos torna-se por vezes doentia e eu senti necessidade de mudar.
Não me fui embora, mas mudei o estilo, recomecei a viajar, à procura de outras coisas, fechei algumas portas, escondi algumas feridas que ainda doem e quero ver outro mundo.
Continuo a pensar, e tenciono continuar a escrever, mas quando me apetecer, sem obrigações, sobre o que entender. Pode parecer estúpido mas quando comecei este espaço gozava de um anonimato que em parte desapareceu e com isso também cerceei a minha liberdade.
Liberdade – é isso que pretendo, mas não aquela de fazer tudo o que se quer porque isso não é liberdade, quero as minhas coisas, os meus hábitos “puritanos” as minhas manias irritantes, a minha distinta lata.
Há toda uma série de pequenas coisas que assumi, primeiro a medo, depois porque me convenci que era obrigatório e agora porque sei que sem assim não fosse não era eu.
Senti muito a critica que me dirigiram várias pessoas, senti os silêncios como facas mas nada é tão cru ou tão linear.
Escrevo este texto em jeito de balanço…
Não é o balanço de um final mas sim o balanço de uma mudança que gradualmente se gerou e que terá tendência para se acentuar.
Já repararam como muitas pessoas nunca mudam? E ainda por cima acreditam que nós não mudamos…
3 Comments:
Só os psicopatas não mudam.
E tru, do alto de toda a tua incomensurável beleza és muito mais rico que a passividade dos dias.
Muda. Vive. Direcciona-te para um lado que gostes. Ou para outro. Como queiras.
Fica certo de que estarei sempre aqui.
m beijo.
Luís, mudar é bom. É sempre bom. Não sei se viste o filme o Leopardo, mas tem uma frase excelente: "É preciso que as coisas mudem para permanecerem na mesma"
Na vida, ou mudamos e nos adaptamos ou morremos...
Em relação a este espaço, o teu anonimanto irias perder sempre porque criaste um espaço de partilha em q t abriste mt e as pessoas ficaram a conhecer-te. Não como és, mas sim quem és...
Boa mudança meu caro
Caro amigo apesar de não termos estado juntos e de não andarmos a ter as nossas conversas profundas das cinco da manhã, lol, estou muito satisfeita por ver que finalmente viraste a página da vida em que encontravas. Demoraste um pouco mas cada um tem o seu próprio ritmo... espero que nesta nova página da tua vida sejas muito feliz e sabes que eu estou sempre aqui para o que der e vier querida toupeirinha.
Muitos beijinhos
Morceginho
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