Acto de Contrição
Quem me conhece há uns anos deve ter notado que tenho vindo a mudar.
Saí do Liceu com uma média razoável, entrei na Universidade convencido e desejoso de provar o meu valor e mudar as coisas.
Na Universidade conheci algumas pessoas que me provaram que afinal eu não era o melhor do mundo.
Apaixonei-me, vivi esse Amor com toda a intensidade, acreditei que seria aquele o Amor da minha vida.
O namoro acabou, as relações foram cortadas.
Acreditava que as coisas só aconteciam aos outros e de repente acontecerem-me a mim, na minha vida, desarmando-me.
Sempre fui uma pessoa orgulhosa – mantenho essa faceta – incapaz de reconhecer que errava ou de pedir ajuda.
Agora reconheço que errei em muitas coisas, magoei algumas pessoas com as minhas atitudes, e mesmo tempo passado o tempo, peço-lhes desculpa.
Aceitei muito mais a ajuda dos meus amigos, foram em algumas ocasiões os verdadeiros travões que impediram disparates.
Acreditei que as soluções passavam por outras pessoas, por fenómenos exteriores a mim, e errei.
Descobri que as soluções passam por mim, com aquilo que sou capaz de fazer com o que me é dado.
Há alguns rancores que ficaram, alguns ódios que se enraizaram mas veio também uma esperança anteriormente perdida.
Muitas das coisas que me incomodavam deixaram de o fazer, muita coisa deixou de fazer sentido e muita outra mudou.
Insisto em pedir desculpas e agradecer os amigos e os gestos porque aprendi que eles são coisas raras e verdadeiramente a nossa única riqueza (à parte da família).
Saí do Liceu com uma média razoável, entrei na Universidade convencido e desejoso de provar o meu valor e mudar as coisas.
Na Universidade conheci algumas pessoas que me provaram que afinal eu não era o melhor do mundo.
Apaixonei-me, vivi esse Amor com toda a intensidade, acreditei que seria aquele o Amor da minha vida.
O namoro acabou, as relações foram cortadas.
Acreditava que as coisas só aconteciam aos outros e de repente acontecerem-me a mim, na minha vida, desarmando-me.
Sempre fui uma pessoa orgulhosa – mantenho essa faceta – incapaz de reconhecer que errava ou de pedir ajuda.
Agora reconheço que errei em muitas coisas, magoei algumas pessoas com as minhas atitudes, e mesmo tempo passado o tempo, peço-lhes desculpa.
Aceitei muito mais a ajuda dos meus amigos, foram em algumas ocasiões os verdadeiros travões que impediram disparates.
Acreditei que as soluções passavam por outras pessoas, por fenómenos exteriores a mim, e errei.
Descobri que as soluções passam por mim, com aquilo que sou capaz de fazer com o que me é dado.
Há alguns rancores que ficaram, alguns ódios que se enraizaram mas veio também uma esperança anteriormente perdida.
Muitas das coisas que me incomodavam deixaram de o fazer, muita coisa deixou de fazer sentido e muita outra mudou.
Insisto em pedir desculpas e agradecer os amigos e os gestos porque aprendi que eles são coisas raras e verdadeiramente a nossa única riqueza (à parte da família).
2 Comments:
algo idêntico comigo, no meu caso associo mesmo ao factor idade e ao gosto que isso acarreta, quando o é.
Um Bj e uma Boa Semana
:))
Alguém muito sábio disse: "Rico é aquele que tem um verdadeiro amigo..."
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