Pontos de fuga
De há três noites a esta parte que tenho dormido muito mal. Preocupações minhas, pensamentos soltos e muita coisa que teima em não encaixar.
Vão-se amontoando as soluções para as múltiplas questões que estão pendentes, mas dependem da acção de terceiros. O que me irrita é o tempo que estes terceiros demoram a resolver as coisas. A frio consigo perceber, não é directamente com eles mas eu desejava que fosse tudo muito mais célere.
Outras questões estão à espera que o tempo passe para que se possam resolver. O tempo é o factor decisivo mas gostava que se escoasse depressa.
São ansiedades sem dúvida, mas é sobretudo a vontade de encerrar aquele foco de conflitos e de mau estar.
Quando penso no tempo que passou sinto-me mais velho, e não sei se isso é bom ou é mau.
Ando com pouca paciência para os “suspeitos do costume” que repetem as mesmas conversas gastas, as mesmas abordagens e os mesmos pontos de vista.
Como uma linha de comboio, se olharmos para o horizonte, os carris que são paralelos parece que se encontram num ponto, há muita coisa que só se encontra no infinito mas que no próximo está distante.
2 Comments:
A isso chama-se caminhar. Com esperança.
Tens mais é que estar orgulhoso do teu precurso.
Um grande beijo. De presença.
como diz alguem q conheço "lapidar / lapidar"
bjs
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