Fiquei a pensar
É estranho quando uma relação acaba e aquela pessoa que julgávamos conhecer decide fazer coisas que são estranhas, esquisitas e mesmo “escandalosas”. Mesmo que conscientemente saibamos que foi a opção do outro quantas vezes não nos perguntamos o que é que temos de errado para que aquela pessoa nos tenha deixado e decidido actuar assim.
Colocamo-nos a pergunta do “um milhão de dólares” – Porquê?
Esta pergunta faz-nos sair da nossa esfera pessoal para entrar na esfera pessoal da outra pessoa. Não sei se a resposta “porque sim” serve, acho que não. Quem me conhece sabe que sou muito desconfiado em relação à psicanálise mas devo dizer que nestes casos acho que só mesmo por ela é que chegamos lá.
Porquê que alguém nos mente numa relação – porque tem medo da nossa reacção perante a verdade, que nos zanguemos e nos vamos embora.
Pois é mas a verdade é que só nos zangamos com quem gostamos, é estúpido mas é verdade.
Há também aquelas pessoas que estão connosco porque não querem ficar sós, têm medo da solidão, dos pensamentos que a acompanham. Há ainda aquelas pessoas que procuram em nós a estabilidade há muito perdida.
Apesar de sabermos que as decisões do outro apenas lhe pertencem, quantas vezes não nos perguntamos onde é que errámos, em quê que falhámos e assumimos uma culpa que não é a nossa.
O que é que nos levou a escolher aquela pessoa? O que é que nos atraiu naquele comportamento? O que é que procurávamos?
Mas depois existem outras pessoas que gostam de nós com os nossos defeitos, com o nosso feitiozinho, que estão lá para nos aguentar e que esperam que nós façamos exactamente o mesmo. São pessoas que não nos “chupam” a energia toda mas que antes pelo contrário nos fornecem energia quando precisamos. Amam-nos naquele que considero o verdadeiro sentido da palavra. Tornam-se os nossos companheiros para uma vida. Não é amizade, é algo mais profundo em que ambos existem “per si”, estáveis por principio mas que se sentem felizes juntos – obviamente que também se discute porque não há relação nenhuma em que não haja diferenças.
Há uma admiração especial, um carinho único, e um cuidado em relação àquela pessoa que transcende o restante.
Na vida cruzamo-nos com todos estes tipos de pessoas e resta-nos saber escolher (e ser escolhidos) e conseguir “acertar” na escolha.
Colocamo-nos a pergunta do “um milhão de dólares” – Porquê?
Esta pergunta faz-nos sair da nossa esfera pessoal para entrar na esfera pessoal da outra pessoa. Não sei se a resposta “porque sim” serve, acho que não. Quem me conhece sabe que sou muito desconfiado em relação à psicanálise mas devo dizer que nestes casos acho que só mesmo por ela é que chegamos lá.
Porquê que alguém nos mente numa relação – porque tem medo da nossa reacção perante a verdade, que nos zanguemos e nos vamos embora.
Pois é mas a verdade é que só nos zangamos com quem gostamos, é estúpido mas é verdade.
Há também aquelas pessoas que estão connosco porque não querem ficar sós, têm medo da solidão, dos pensamentos que a acompanham. Há ainda aquelas pessoas que procuram em nós a estabilidade há muito perdida.
Apesar de sabermos que as decisões do outro apenas lhe pertencem, quantas vezes não nos perguntamos onde é que errámos, em quê que falhámos e assumimos uma culpa que não é a nossa.
O que é que nos levou a escolher aquela pessoa? O que é que nos atraiu naquele comportamento? O que é que procurávamos?
Mas depois existem outras pessoas que gostam de nós com os nossos defeitos, com o nosso feitiozinho, que estão lá para nos aguentar e que esperam que nós façamos exactamente o mesmo. São pessoas que não nos “chupam” a energia toda mas que antes pelo contrário nos fornecem energia quando precisamos. Amam-nos naquele que considero o verdadeiro sentido da palavra. Tornam-se os nossos companheiros para uma vida. Não é amizade, é algo mais profundo em que ambos existem “per si”, estáveis por principio mas que se sentem felizes juntos – obviamente que também se discute porque não há relação nenhuma em que não haja diferenças.
Há uma admiração especial, um carinho único, e um cuidado em relação àquela pessoa que transcende o restante.
Na vida cruzamo-nos com todos estes tipos de pessoas e resta-nos saber escolher (e ser escolhidos) e conseguir “acertar” na escolha.
3 Comments:
(o porquê doi muito sim. tb em verdade exigimos sempre mais daqueles que mais gostamos.)
Hoje, "above all days", não tenho palavras. Só lágrimas. O teu comentário emocionou-me imensamente e o que escreveste aqui foi, seguramente, escrito para/por mim.
Muito obrigada.
Pelas emoções, pelo afecto e pelo alento.
Um beijo.
E não é tão bom qd a escolha resulta...? Às vezes só por esses momentos de alegria, todo o sofrimento para lá chegar vale a pena.
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