Ao longe
Quando empreendemos uma viagem, chegamos a uma altura que o sítio de onde partimos está já distante e o local da chegada ainda está longe.
É como olhar à volta e não encontrar pontos de referência, temos que nos guiar através do nosso próprio sentido de orientação, através da nossa “fé”.
Quantas vezes a meio do caminho não sentimos um certo desespero e uma ansiedade porque sabemos que deixámos para trás um local que conhecíamos e nos lançamos para um que desconhecemos e estamos longe quer de um quer de outro?
Mesmo com todas as tecnologias que existem, muitas são as viagens que fazemos sozinhos, em que as escolhas são integralmente nossas.
E às vezes sofremos de miragens, acreditamos que estamos a ver algo que não existe. E as miragens podem causar dano muito maior do que aquilo que imaginamos. Se pensarmos bem, as miragens têm algo de parecido com a idealização que fazemos dos outros e das situações.
Temos tendência para compararmos a nossa vida, as nossas opções com as de outros, mas porquê? Serão mesmo comparáveis? Acho que não, ninguém sabe verdadeiramente o que leva uma pessoa a agir daquela maneira.
3 Comments:
por vezes não sei onde deixei determinado objecto, mas sei que acabarei por lembrar, e acaba memso por acontecer, não perguntes como, acontece, e aprendi a ler essa intuição.
Agora comparações... não devemos fazer, é sempre um erro, cada qual tem o seu espaço, o seu timming, e com as comparações recordei sem querer o 'apagar erros, apagar passados' os erros devemos corrigir no presente recuperando assim num futuro o prolongamento do passado.
mas isto sou eu a divagar :)
bj
Divagar ou não, tens bastante jeito...
Que linda vista da minha cidade... : )
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