Obsessão
Dei por mim a pensar na mudança de atitude que tenho vindo a ter. Há alguns meses atrás teria ficado irritado com uma série de pequenas coisas como a de me enviarem a conta de algo que não pedi nem aceitei.
Hoje no entanto, ao abrir a carta e ao lê-la encolhi os ombros – é mais uma pequena chatice que tenho que tratar mas que não tem importância.
Muitas outras coisas tornaram-se diferentes, baixei as minhas expectativas, se é que ainda as tenho.
Não é este o espaço para explicar o que levou a esta mudança de atitude, mas infelizmente vi demasiado em pouco tempo.
Descobri que as aparências enganam, que há pessoas “meia bola e força”, que existe um desrespeito enorme pelo outro, pela sua própria saúde e/ou vida. Infelizmente descobri que há quem não tenha vergonha na cara, que arrisque tudo para poder tão-somente ter cara de santo e continuar a ir para a Igreja mantendo uma devoção fraca, frouxa e vazia de conteúdo (meu amigo Magriço, quando estivermos juntos explico-te, peço-te que não te irrites comigo se leres isto).
É assim, uns andam à procura da felicidade nos outros sendo incapazes de assumirem o seu verdadeiro papel enquanto ser humano, espezinhando tudo e todos em seu redor, não me merecendo qualquer tipo de respeito e toda a pena que tive desfez-se.
Deixemos-te “morrer” tranquilamente, há coisas muito mais importantes. Mais do que aquilo que se passou importa saber porquê que eu agi assim, porque raio te dei a desculpa perfeita (esta é fácil, porque eu nunca o faria e portanto nem me ocorreu), porque é que continuei a não querer ver e a negar todas as evidências.
Deixemos definitivamente um passado que deixou bons momentos e outros maus e do qual, agora, não me quero esquecer, mas quero isso sim ficar em paz com ele. Não fique eu pelas meras intenções e torne mesmo em realidade.
Mudaram as minhas prioridades, mudaram as minhas vontades, mudou o rumo da minha vida.
A quem agora tenho que chegar, esperemos que o consiga efectivamente.
Quanto aquela irritação de base que fui tendo ao longo de um tempo e que resultou num tom mais crispado, um pequeno segredo – foi comigo mesmo que me irritei…
Hoje no entanto, ao abrir a carta e ao lê-la encolhi os ombros – é mais uma pequena chatice que tenho que tratar mas que não tem importância.
Muitas outras coisas tornaram-se diferentes, baixei as minhas expectativas, se é que ainda as tenho.
Não é este o espaço para explicar o que levou a esta mudança de atitude, mas infelizmente vi demasiado em pouco tempo.
Descobri que as aparências enganam, que há pessoas “meia bola e força”, que existe um desrespeito enorme pelo outro, pela sua própria saúde e/ou vida. Infelizmente descobri que há quem não tenha vergonha na cara, que arrisque tudo para poder tão-somente ter cara de santo e continuar a ir para a Igreja mantendo uma devoção fraca, frouxa e vazia de conteúdo (meu amigo Magriço, quando estivermos juntos explico-te, peço-te que não te irrites comigo se leres isto).
É assim, uns andam à procura da felicidade nos outros sendo incapazes de assumirem o seu verdadeiro papel enquanto ser humano, espezinhando tudo e todos em seu redor, não me merecendo qualquer tipo de respeito e toda a pena que tive desfez-se.
Deixemos-te “morrer” tranquilamente, há coisas muito mais importantes. Mais do que aquilo que se passou importa saber porquê que eu agi assim, porque raio te dei a desculpa perfeita (esta é fácil, porque eu nunca o faria e portanto nem me ocorreu), porque é que continuei a não querer ver e a negar todas as evidências.
Deixemos definitivamente um passado que deixou bons momentos e outros maus e do qual, agora, não me quero esquecer, mas quero isso sim ficar em paz com ele. Não fique eu pelas meras intenções e torne mesmo em realidade.
Mudaram as minhas prioridades, mudaram as minhas vontades, mudou o rumo da minha vida.
A quem agora tenho que chegar, esperemos que o consiga efectivamente.
Quanto aquela irritação de base que fui tendo ao longo de um tempo e que resultou num tom mais crispado, um pequeno segredo – foi comigo mesmo que me irritei…
2 Comments:
irritar connosco é do mais saudavel que pode existir, serio mesmo.
Caro Luís, infelizmente percebo muito bem o que queres dizer com uma "devoção fraca, frouxa e vazia de conteúdo". Mas quem somos nós p analisar a fé dos outros... Depois conversamos melhor.
Um grande abraço
Post a Comment
<< Home