Há dias…
Em que chegam noticias que são preocupantes, em que o certo passa a incerto, em que fico só com as minhas dúvidas.
Nos filmes quando alguém está para morrer refere sempre que sente frio e que vê tudo negro.
Não estando para morrer (que eu saiba), sinto-me frio – é como se as coisas que me atingem passassem em câmara lenta, em que eu as sinto mas quem está próximo de mim não o percebesse.
Acho que esperava que percebessem melhor a loucura que é a minha vida em alguns aspectos e que portanto fossem mais certeiros na escolha dos momentos.
Confesso que cada vez tenho menos esperança que percebam o que se passa comigo ou sequer que me perguntem como me sinto.
Serei obrigado a escolher entre duas soluções, ambas más, e mais uma vez a decisão será inteiramente minha, na solidão de quem decide o que quer que seja.
Tenho aprendido com o passar do tempo que as decisões são sempre solitárias, são sempre escolhas com base em análises de custos e benefícios e que ninguém quer sequer saber o que nos leva a decidir. Decide-se só, acartam-se as consequências só, no caso dos louros é que a coisa parece transformar-se: todos querem que o seu contributo seja reconhecido.
Apenas digo uma coisa, isto de ficar sozinho sistematicamente tem o seu preço.
Nos filmes quando alguém está para morrer refere sempre que sente frio e que vê tudo negro.
Não estando para morrer (que eu saiba), sinto-me frio – é como se as coisas que me atingem passassem em câmara lenta, em que eu as sinto mas quem está próximo de mim não o percebesse.
Acho que esperava que percebessem melhor a loucura que é a minha vida em alguns aspectos e que portanto fossem mais certeiros na escolha dos momentos.
Confesso que cada vez tenho menos esperança que percebam o que se passa comigo ou sequer que me perguntem como me sinto.
Serei obrigado a escolher entre duas soluções, ambas más, e mais uma vez a decisão será inteiramente minha, na solidão de quem decide o que quer que seja.
Tenho aprendido com o passar do tempo que as decisões são sempre solitárias, são sempre escolhas com base em análises de custos e benefícios e que ninguém quer sequer saber o que nos leva a decidir. Decide-se só, acartam-se as consequências só, no caso dos louros é que a coisa parece transformar-se: todos querem que o seu contributo seja reconhecido.
Apenas digo uma coisa, isto de ficar sozinho sistematicamente tem o seu preço.
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