Notas soltas
Em relação ao que escrevi, há passado(s) que podemos deixar para trás, outros que nos seguem ao longo de um período de tempo e que mesmo sendo passado, são um passado presente.
Estranha conjugação esta em que me encontro, em que por um lado estou bastante mais feliz com a minha vida e por outro lado mais insatisfeito…
Alguém me disse que uma vez que nos habituamos a queixar das coisas, queixamo-nos sempre e azedamos – duvido que as transposições possam ser assim tão “rápidas”.
Acho que as pessoas azedam quando traçam objectivos e não os alcançam e vêem os outros chegar lá sem aparente mérito. Sublinho o aparente mérito porque se há pessoas a quem a vida parece desenvolver-se linearmente sem qualquer engulho, têm de certeza pelo menos o mérito de a saberem aproveitar.
Mais do que discutir caminhos, uma vez que já decidi os mesmos, vou-me perguntando se são os caminhos mais eficazes para atingir os objectivos há muito definidos ou não. É uma pergunta aparentemente simples mas de resposta complexa.
Ninguém consegue decidir em horizontes temporais de 30/50 anos, toma-se o risco e reza-se para que corra bem.
Aqui é que se geram grandes diferenças e provavelmente onde se demonstra a minha natureza complicada – se sou adepto de viver o momento também sou adepto de traçar planos com cabeça, tronco e membros que abarquem grandes horizontes temporais.
O problema dos horizontes temporais alargados é que abarcam também grandes incertezas que não são passíveis de dissipação senão com o passar do tempo. A espera que isto acarreta é que se torna ansiogénica e consequentemente tormentosa.
Estranha conjugação esta em que me encontro, em que por um lado estou bastante mais feliz com a minha vida e por outro lado mais insatisfeito…
Alguém me disse que uma vez que nos habituamos a queixar das coisas, queixamo-nos sempre e azedamos – duvido que as transposições possam ser assim tão “rápidas”.
Acho que as pessoas azedam quando traçam objectivos e não os alcançam e vêem os outros chegar lá sem aparente mérito. Sublinho o aparente mérito porque se há pessoas a quem a vida parece desenvolver-se linearmente sem qualquer engulho, têm de certeza pelo menos o mérito de a saberem aproveitar.
Mais do que discutir caminhos, uma vez que já decidi os mesmos, vou-me perguntando se são os caminhos mais eficazes para atingir os objectivos há muito definidos ou não. É uma pergunta aparentemente simples mas de resposta complexa.
Ninguém consegue decidir em horizontes temporais de 30/50 anos, toma-se o risco e reza-se para que corra bem.
Aqui é que se geram grandes diferenças e provavelmente onde se demonstra a minha natureza complicada – se sou adepto de viver o momento também sou adepto de traçar planos com cabeça, tronco e membros que abarquem grandes horizontes temporais.
O problema dos horizontes temporais alargados é que abarcam também grandes incertezas que não são passíveis de dissipação senão com o passar do tempo. A espera que isto acarreta é que se torna ansiogénica e consequentemente tormentosa.
1 Comments:
Arrastas para cantos escuros
as tuas tormentas e
dizes ao mundo
que as solidões são todas tuas.
Queixas-te do passado
olhando, sempre, o futuro;
escreves tristeza
almejando alegria.
Com isso,
deixas-te envolver pelo sol
mesmo que o vento
te sussurre os teus medos.
(Pronto. Esta gaja elouqueceu de vez! - pensas)
:)
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