Pontos de vista
Tinha eu não mais do que oito anos quando fui ter com o meu avô (senhor já com mais de oitenta e cinco) e lhe disse:
“Avô, como é que há bons e maus? Os bons acham que são bons e que os outros são maus, mas o maus acham que eles é que são bons e os outros os maus…”
Passaram-se já vários anos e continuo a pensar que a verdade depende dos olhos de quem a vê e que todos somos parciais nos julgamentos que fazemos.
Haverá uma moral mais válida que outra?
Não sei, mas como os pontos de vista são relativos há a nossa moral que é de certa forma a lente que nos permite ver o Mundo e interpretar os actos dos outros e formular juízos.
“Não se deve julgar os outros.”
É uma verdade, mas também não é menos verdade que todos nós o fazemos. Seja pelo aspecto da pessoa, pela sua atitude ou conversa, tiramos sempre conclusões acerca da pessoa.
Formular um juízo em relação a uma pessoa não me parece nada de errado, desde que mantenhamos a capacidade de o alterar consoante os factos que depois surgem.
Voltando um pouco atrás, o que seria de nós sem nos impormos uma determinada conduta?
Fala-se muito em liberdade, mas liberdade não pode ser “fazer tudo o que se quer”. Liberdade implica responsabilidade. É um chavão bem sei.
Quando tomamos a liberdade de trazer alguém para a nossa vida, temos a responsabilidade de olhar por essa pessoa, de a proteger.
Há um respeito pelo outro que, quer seja numa relação amorosa, numa relação de trabalho ou qualquer outra tem de haver.
É criminoso por o outro em risco – seja ele de que natureza for. A questão é que hoje em dia coloca-se o outro em risco frequentemente.
“Avô, como é que há bons e maus? Os bons acham que são bons e que os outros são maus, mas o maus acham que eles é que são bons e os outros os maus…”
Passaram-se já vários anos e continuo a pensar que a verdade depende dos olhos de quem a vê e que todos somos parciais nos julgamentos que fazemos.
Haverá uma moral mais válida que outra?
Não sei, mas como os pontos de vista são relativos há a nossa moral que é de certa forma a lente que nos permite ver o Mundo e interpretar os actos dos outros e formular juízos.
“Não se deve julgar os outros.”
É uma verdade, mas também não é menos verdade que todos nós o fazemos. Seja pelo aspecto da pessoa, pela sua atitude ou conversa, tiramos sempre conclusões acerca da pessoa.
Formular um juízo em relação a uma pessoa não me parece nada de errado, desde que mantenhamos a capacidade de o alterar consoante os factos que depois surgem.
Voltando um pouco atrás, o que seria de nós sem nos impormos uma determinada conduta?
Fala-se muito em liberdade, mas liberdade não pode ser “fazer tudo o que se quer”. Liberdade implica responsabilidade. É um chavão bem sei.
Quando tomamos a liberdade de trazer alguém para a nossa vida, temos a responsabilidade de olhar por essa pessoa, de a proteger.
Há um respeito pelo outro que, quer seja numa relação amorosa, numa relação de trabalho ou qualquer outra tem de haver.
É criminoso por o outro em risco – seja ele de que natureza for. A questão é que hoje em dia coloca-se o outro em risco frequentemente.
4 Comments:
respeito ... condição a existir sempre! como a humildade e mais uns quantos pozinhos.
nunca mais disseste nada :(
Olá inbluesy,
Acho que estás equivocada, creio que te referes ao meu amigo e "colaborador" deste espaço João ;)
Beijinhos, Luís
Olá
era contigo, dos teus textos, mas ok.
Bom dia
Peço desculpa pela ausência...
Luís, se eu fosse teu avô qd lhe perguntaste isso, teria dado esta resposta:
"Meu querida neto, não existem pessoas boas e pessoas más, existem pessoas. As coisas que as pessoas fazem é que são boas ou más. Por isso tem muito cuidado com o que fazes...
Vá, vai ajudar a tua mãe com o jantar!!!"
:-p
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