Monday, October 24, 2005

"Music of the night" - era a ela que me referia

"Nighttime sharpens, heightens each sensation
Darkness stirss and wakes imagination
Silently the senses, abandon their defenses.
Helpless to resist the notes I write
For I compose the music of the night.

Slowly, gently, night unfurls its splendor
Grasp it, sense it, tremulous and tender
Hearing is believeing, music is decieving
Hard as lightening, soft as candle light
Dare you trust the music of the night?

Close your eyes for your eyes will only tell the truth
And the truth isn't what you want to see
In the dark it is easy to pretend that the truth is what it Ought to be

Softly, deftly, music shall caress you
Hear it, feel it, secretly possess you
Open up your mind, let your fantasies unwind
In this darkness which you know, you cannot fight..
The darkness of the music of the night

Close your eyes, start a journey through a strange new world
Leave all thoughts of the world you knew before..
Close your eyes and let music set you free
Only then can you belong to me..

Floating, falling, sweet intoxication
Touch me, trust me, savor each sensation
Let the dream begin, let your darker side give in
To the power of the music that I write..
The power of the music of the night

You alone can make my song take flight..
Help me make the music of the night.."

Phantom of the Opera - Andrew Lloyd Webber

Nem sempre a escuridão tem que ser má...
Não me sinto triste, muito pelo contrário. Sinto uma enorme doçura, de quem quer mais do que tudo ajudar. Para quê complicar as coisas?
Haverá um momento em que todos nós perceberemos que a vida é tão frágil, tão efémera que não vale a pena perdermo-nos num jogo de espelhos, tipo pavão, armando-nos em carapaus de corrida, supondo que somos melhores que os outros.
Somos o que somos, sem tirar nem pôr, com defeitos e virtudes, com coisas boas e coisas más.
Todos nós sempre ouvimos dizer: "follow your dreams" - às vezes não é possível, e temos que "endure it the best way we can".
A geração dos meus pais, a famosa geração dos anos sessenta que foi tão aguerrida na sua luta anti-guerra, na liberalização dos costumes, na luta pela emancipação das mulheres, esqueceu-se de envelhecer e de assumir que todos nós temos responsabilidades quando envelhecemos.
É efectivamente uma critica, tão injusta como qualquer uma que abranja toda uma geração mas não deixa de ter a sua validade.
Quantos de nós, mesmo sendo muito mais novos, não temos que assumir responsabilidades cada vez mais cedo?
Não se perdeu alguma coisa?
Onde estão as gerações que antes de nós tomavam conta das gerações mais novas preparando-as para depois elas assumirem o papel principal?
Como será que a nossa geração vai preparar a geração seguinte? Iremos demitir-nos de educar os nossos filhos? Viveremos enterrados nas nossas carreiras, fechados no nosso mundo, esquecendo-nos de ter tempo para a nossa familia, para nós e para os outros?
Não é ter tempo para os outros no sentido católico do termo, mas sim ter efectivamente tempo. Não é encaixar os outros no nosso hiper atafulhado horário de quem não quer pensar mas sim ser capaz de alterar o horário todo para poder estar com as pessoas que nos são próximas.
Falem de crise, falem de tudo o que vos apeteça, mas sobretudo pensemos no futuro que queremos.

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