Saturday, June 18, 2005

As minhas manias e temas recorrentes (parte...)

Várias vezes faço referência ao filme “África Minha” – para mim é o filme da minha vida. Depois de o ver fiquei com uma paixão pelo Quénia e pelo Kilimanjaro.
Não são as paisagens só que me apaixonam neste filme, a história é talvez das mais (e peço desculpa mas o termo terá que ser em inglês) “touching” que eu conheço.
Tentar explicar seria cometer um crime de lesa pátria por isso nem tento.
Outro assunto que refiro muitas vezes é o Caminho de Santiago.
Desde que li o “Diário de um Mago” e me comecei a interessar por mitos iniciáticos (no sentido espiritual da questão leia-se), houve um crescendo interesse em descobrir o Caminho. Estive em Santiago de Compostela com a esperança que desvanecesse o meu interesse mas não, antes pelo contrário, aumentou-o.
A vieira, símbolo do peregrino de Santiago, é também o símbolo da amizade e para mim é um símbolo de força anímica.
O percorrer do caminho serve para se reflectir e pensar naquilo que se quer, serve de filtro para a nossa vida por assim dizer. Um caminho serva para ligar dois pontos, e no caso da dimensão em que insiro este, serve para unir o passado (o que fomos) com o futuro (o que queremos ser).
Quanto ao iniciático, um pequeno exercício de curiosidade: O convento de Mafra foi mandado construir por Dom João V em honra de Nossa Senhora da Piedade (salvo erro). Até aqui nada de novo – ao pé há uma terra que é Nossa Senhora do Ó, a quem supostamente Dom João pediu o favor do nascimento de um varão.
A representação de Nossa Senhora do Ó é uma de uma Santa grávida mas é uma Santa algo pagã.
Agora o extraordinário, para quem não acredita em coincidências, a barriga de uma grávida é redonda – O – a Nossa Senhora é do – Ó – o óvulo feminino é redondo – O – para os iniciados, o O é o símbolo do feminino, do óvulo, da fecundidade.
Curioso não é?

0 Comments:

Post a Comment

<< Home