Wednesday, July 05, 2006

O que me vai na alma

Acabo de ler os livros da saga “Diário de Bridget Jones”.

Que se lixe o politicamente correcto. Não entendo as mulheres, e foi uma tentativa algo desesperada de perceber o que lhes passa pela cabeça.

Nunca percebi que raio é que as faz decidir ou não decidir para ser mais exacto. Não entendo a mania do “as minhas amigas…”

É desesperante porque às duas por três andamos a “galar” a rapariga de quem gostamos e a tentar convencer o júri que é o painel formado pelas amigas.

Outra modernice que me lixa é a do espaço – “Ah e tal, preciso do meu espaço…” Ok, mas que raio é isso?

Como homem, tenho necessidade do meu espaço – teoria Bridget Jones do elástico marciano – mas isso não implica que não queira tê-la no meu espaço, nas minhas coisas, com os meus amigos, com a minha família, com aquilo que me entusiasma.

Gostei da definição de “fodilhice emocional” – é por estranho que pareça acho que as pessoas o fazem frequentemente.

A sério, esta coisa de homens e mulheres é do catano, temos todos tanto medo que só fazemos merda – somos todos basicamente iguais.

Vejo muitas raparigas serem cabras umas com as outras, umas a dormirem com o namorado da amiga, outras a insinuarem-se a eles… Pois, mas desculpem lá, nunca vi um homem ser violado por uma mulher… deve ser difícil apontar o Norte sob ameaça… Ou seja, uns são maus mas os outros não são melhores.

E esta história de ter sempre o “eterno amor” que está ali à nossa espera – o eterno namorado ou namorada – que depois descobrimos se casou ou arranjou namoro e está feliz e nós ficamos sozinhos e a pensar – “Até el@ tem namorad@ e eu estou só. Mas o que é que eu tenho?”

E se nós não tivermos nada de errado? Já pensaram que o mal pode estar nos outros que não se decidem e deixam-nos passar pelos dedos? O nosso erro é querê-los tanto que nos esquecemos de nós…

Mas depois nós até que nos apaixonamos e aí lixamos tudo. Temos os nossos medos, os nossos hábitos, as nossas manias, as nossas superstições e pomos tudo em causa.

“Eu sou forte, eu resisto, eu aguento…”

Mas que raio, os homens também choram, também sentem e quem diz o contrário mente.

Não que neste momento esteja a chorar ou com vontade disso, mas sinto-me em algumas alturas sós e gostava que me abraçassem, e mais especificamente que uma pessoa me abraçasse.

Lembro-me daquela estrada que existe de quem vem pelo Alentejo para Lisboa mas que não é a auto-estrada, que tem castanheiros de um lado e de outro que se tocam formando um “túnel”, lembro-me do caminho que percorri, no intento da viajem, de te encontrar, e não estares aqui, não estares ali, não estares ponto.

Será que me fartei de percorrer o caminho? Não sei, não consigo perceber…

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

eu ja li, só q acho q a gaja é uma oferecida do caraças, sempre a ir para a cama com diferentes homens...leitura mediocre...se ao menos fosse oferecida para mim. Sabes o q disses q chamamos de put** as todas as miudas oferecidas q vão para a cama com os outros mas connosco não

July 05, 2006 10:09 PM  
Anonymous Anonymous said...

O teu texto não me deixou indiferente. Gostei de ler e senti.

Deixo-te aqui umas linhas um bocado da treta que, mesmo sem servir de muito, não evitei escrever.

: Gostar incondicionalmente. Sem reservas. Mas não perder o amor próprio. A auto-estima. E esta última, elas sentem-lhe o cheiro à distância. E aí estás desgraçado. Porque elas têm que te admirar. Acima de tudo.

Portanto, caro, os meus €0,02: estás claramente obcecado e em sofrimento mas, mesmo que te custe, dá-lhe mesmo muito espaço. Pode ser que te passe a ti ou, talvez, que lhe dê a ela. Ganhas nas duas situações.

July 07, 2006 4:25 PM  
Blogger João Magriço said...

Meu caro, sei que não é a pessoa que querias, mas aqui fica. Um grd abraço de quem s preocupa ctg.

July 09, 2006 2:07 PM  

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