Amargos de boca?
Há dias em que as coisas por e simplesmente não saem. Hoje é um desses dias.
Tantas coisas em que vou pensando e que não deviam ser parte do meu pensamento, tanta dúvida que parece ter saído de debaixo do tapete para se sentar mesmo à minha frente numa atitude desafiadora.
No meio de tanta pergunta que me coloco e para a qual não encontro resposta – ou melhor, encontrei mas não me agrada e prefiro ignorá-la embora saiba que mais tarde me vou arrepender por a ignorar – comecei a olhar para trás e a fazer balanços sobre o que fiz, o que não fiz, o que queria e o que obtive e por estranho que pareça gosto do caminho até agora. Faria coisas de forma diferente mas em todas as grandes opções manteria.
E se há um laivo de tristeza há sobretudo um traço muito forte de esperança e mesmo um travo a alegria perante o que está para vir.
É verdade que gostaria de me apaixonar perdidamente, mas quando a paixão passar, quero ter alguém com quem possa conversar de coisas simples, das coisas que gosto. Alguém com quem partilhar os meus medos e que me abrace. Gostava de ter que me recebesse de braços abertos e que me deixasse desconjuntar todo naquele pranto estúpido que todos temos, e que num abraço forte me sussurrasse ao ouvido – “estou aqui”.
E por estranho que pareça, queria estar lá para a outra pessoa…
Talvez seja pedir muito, ou seja pedir pouco sei lá – mas esta coisa dos amores não segue um padrão que nos permita controlar.
Gosto daquele formigueiro de pensar: “que estará ela a fazer…” – gosto do olhar cúmplice de duas pessoas que estão no meio de muitas outras e que percebem que estão ali mas querem sair dali para um qualquer outro lugar onde estejam sós.
Enquanto este sentimento não assenta arraiais no meu coração – e por estranho que pareça acho que o mesmo pode ser induzido – há tanta outra coisa que quero ir fazendo.
Recuso-me a viver refém de uma espera que não traz nada, mas ao contrário de muitas pessoas que conheço também me recuso a dizer que só é que se está bem – não é normal, nós não fomos feitos para estar sós.
E é assim, sinto-me nostálgico, com vontade de falar contigo, com vontade de te arrancar essas certezas que tanto me irritam mas ao mesmo tempo são tão reconfortantes.
Tantas coisas em que vou pensando e que não deviam ser parte do meu pensamento, tanta dúvida que parece ter saído de debaixo do tapete para se sentar mesmo à minha frente numa atitude desafiadora.
No meio de tanta pergunta que me coloco e para a qual não encontro resposta – ou melhor, encontrei mas não me agrada e prefiro ignorá-la embora saiba que mais tarde me vou arrepender por a ignorar – comecei a olhar para trás e a fazer balanços sobre o que fiz, o que não fiz, o que queria e o que obtive e por estranho que pareça gosto do caminho até agora. Faria coisas de forma diferente mas em todas as grandes opções manteria.
E se há um laivo de tristeza há sobretudo um traço muito forte de esperança e mesmo um travo a alegria perante o que está para vir.
É verdade que gostaria de me apaixonar perdidamente, mas quando a paixão passar, quero ter alguém com quem possa conversar de coisas simples, das coisas que gosto. Alguém com quem partilhar os meus medos e que me abrace. Gostava de ter que me recebesse de braços abertos e que me deixasse desconjuntar todo naquele pranto estúpido que todos temos, e que num abraço forte me sussurrasse ao ouvido – “estou aqui”.
E por estranho que pareça, queria estar lá para a outra pessoa…
Talvez seja pedir muito, ou seja pedir pouco sei lá – mas esta coisa dos amores não segue um padrão que nos permita controlar.
Gosto daquele formigueiro de pensar: “que estará ela a fazer…” – gosto do olhar cúmplice de duas pessoas que estão no meio de muitas outras e que percebem que estão ali mas querem sair dali para um qualquer outro lugar onde estejam sós.
Enquanto este sentimento não assenta arraiais no meu coração – e por estranho que pareça acho que o mesmo pode ser induzido – há tanta outra coisa que quero ir fazendo.
Recuso-me a viver refém de uma espera que não traz nada, mas ao contrário de muitas pessoas que conheço também me recuso a dizer que só é que se está bem – não é normal, nós não fomos feitos para estar sós.
E é assim, sinto-me nostálgico, com vontade de falar contigo, com vontade de te arrancar essas certezas que tanto me irritam mas ao mesmo tempo são tão reconfortantes.
"Belive" - Elton John
2 Comments:
Será possivel evitar a espera ou deixar de procurar? Normalmente ambos criam alguma ansiedade e precipitam escolhas erradas.
Em vez de procurar o Amor, gostaríamos que ele viesse de encontro a nós. Que nos desse um encontrão, que nos surpreendesse, que entrasse sem aviso.
Tudo lugares-comuns, mas é como dizes: no final o que queremos é partilhar coisas simples. Comuns.
Bjs
Não é possível evitar a espera, mas no final, é assim q o Amor entra na nossa vida. Pelo menos foi assim cmg e com muita gente q conheço.
Sempre ouvi dizer q qd deixares de esperar o Amor, ele encontra-te.
Luís, n é certamente com quem queres falar ou abraçar, m eu estou a um telefonema e 10min de distância.
Um grd abraço
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