Impressões II
Estou a ler um livro que faz referência a uma série de quadros, esculturas e obras de arte. No livro, estas peças são descritas para que o leitor se aperceba de uma série de pormenores para que possa perceber as conclusões que os protagonistas tiram e assim seguir os seus raciocínios.
O que é que isto tem de importante?
Nada de especial a não ser que dei por mim a pensar nas obras de arte, algumas delas que “conheço pessoalmente” – ou seja, já estive à frente delas, vi-as no seu original.
A descrição perde muito para o impacto que têm quando se está perante elas.
Não será assim com tudo?
Passamos tanto tempo a ouvir descrições exaustivas dos outros, dos seus hábitos, dos seus vícios, dos seus defeitos ou virtudes consoante o interlocutor quiser “pintar” a pessoa em análise.
Mas o que é curioso é que enquanto em relação a uma obra de arte, temos aquela curiosidade em vê-la, em “tirar a limpo”, muitas vezes tomamos as descrições que nos fazem dos outros como sendo literais e nem sequer damos o benefício da dúvida.
Depois há aqueles de nós, que não são fáceis ao primeiro contacto, demoram algum tempo a conseguir “soltar-se”. Mas às vezes é uma questão de ser capaz de chegar até essas pessoas da forma certa.
Houve quem me dissesse que o meu horizonte temporal era demasiado longo – que fazia projectos a longo prazo (demasiado longos para alguns não é mana?). É verdade, prefiro as coisas com tempo, com determinados preceitos, de alguma forma, considero que o tempo mostra-nos muita coisa.
Não sou capaz de cometer loucuras? Sou, cometo mais do que aparento, mas essa é uma vantagem que tenho ;).
Há os “momentos” mas cada vez mais me convenço que o tempo ajuda a atingir a perfeição.
Veja-se o caso dos amantes, desengane-se quem acha que sai tudo bem à primeira, vai-se aprendendo, vai-se ganhando confiança, vai-se conhecendo o parceiro, os seus gostos, os seus hábitos, conhecem-se-lhe os medos, as ambições, os pensamentos…
Não encaro o tempo como um inimigo incontrolável mas sim como um aliado de proporções gigantescas.
Não derivando mais para outros assuntos, fiquei a pensar que de facto somos curiosos, damos o benefício da dúvida a obras de arte que são “estáticas” mas recusamo-nos muitas vezes em dar o benefício da dúvida ao outro.
Não digo que não se tome nota daquilo que nos dizem de alguém, mas não deveríamos tentar perceber se isso corresponde à realidade? Medir o impacto que essa pessoa de facto tem?
O que é que isto tem de importante?
Nada de especial a não ser que dei por mim a pensar nas obras de arte, algumas delas que “conheço pessoalmente” – ou seja, já estive à frente delas, vi-as no seu original.
A descrição perde muito para o impacto que têm quando se está perante elas.
Não será assim com tudo?
Passamos tanto tempo a ouvir descrições exaustivas dos outros, dos seus hábitos, dos seus vícios, dos seus defeitos ou virtudes consoante o interlocutor quiser “pintar” a pessoa em análise.
Mas o que é curioso é que enquanto em relação a uma obra de arte, temos aquela curiosidade em vê-la, em “tirar a limpo”, muitas vezes tomamos as descrições que nos fazem dos outros como sendo literais e nem sequer damos o benefício da dúvida.
Depois há aqueles de nós, que não são fáceis ao primeiro contacto, demoram algum tempo a conseguir “soltar-se”. Mas às vezes é uma questão de ser capaz de chegar até essas pessoas da forma certa.
Houve quem me dissesse que o meu horizonte temporal era demasiado longo – que fazia projectos a longo prazo (demasiado longos para alguns não é mana?). É verdade, prefiro as coisas com tempo, com determinados preceitos, de alguma forma, considero que o tempo mostra-nos muita coisa.
Não sou capaz de cometer loucuras? Sou, cometo mais do que aparento, mas essa é uma vantagem que tenho ;).
Há os “momentos” mas cada vez mais me convenço que o tempo ajuda a atingir a perfeição.
Veja-se o caso dos amantes, desengane-se quem acha que sai tudo bem à primeira, vai-se aprendendo, vai-se ganhando confiança, vai-se conhecendo o parceiro, os seus gostos, os seus hábitos, conhecem-se-lhe os medos, as ambições, os pensamentos…
Não encaro o tempo como um inimigo incontrolável mas sim como um aliado de proporções gigantescas.
Não derivando mais para outros assuntos, fiquei a pensar que de facto somos curiosos, damos o benefício da dúvida a obras de arte que são “estáticas” mas recusamo-nos muitas vezes em dar o benefício da dúvida ao outro.
Não digo que não se tome nota daquilo que nos dizem de alguém, mas não deveríamos tentar perceber se isso corresponde à realidade? Medir o impacto que essa pessoa de facto tem?
3 Comments:
Claro que sim... deveriamos tirar as nossas próprias conclusões sempre, mesmo que fosse a pior pessoa na face da terra. Mas o ser humano... é tão complexo... sabemos "dizer" o que está certo, mas quando chega a altura de fazê-lo...
Luis, obrigada pelo teu comentário. Volta sempre.
Concordo, e como se diz nos filmes com jornalistas (sim, porque a realidade é outra) confirma sempre as tuas fontes, até teres a certeza...
É claro que tudo também depende de quem é a primeira pessoas que nos conta...
As primeiras impressões só são boas quando as aparências não iludem. Se for uma gaja boa com alto cabedal, não irá deixar de ser boa so porque é má pessoa, no entanto se for monca e mau para o homem. Na realidade as aparências só iludem quando as pessoas não usam oculos. Se tiver lentes de contacto também conta. A propósito, e para as mulheres, as primeiras impressões sobre um gajo nunca contam porque um homem faz o que tem fazer para levar uma mulher para a cama por isso e preciso esperar mais um pouco para conhecer, assim um ou dois dias.
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