Natal comercial
Não sei se mais alguém reparou mas o Cardeal Patriarca de Lisboa proferiu o habitual discurso de Natal.
Não se alguém também reparou que o discurso foi violentamente interrompido a meio porque a RTP tinha que passar outro programa.
Não sou um católico fanático mas oiço normalmente o discurso de Natal do Patriarca.
Acho extraordinário que tenham interrompido o discurso a meio, considero-o uma falta de respeito grave e que, pessoalmente, me chocou.
No que foi possível ouvir do discurso, foi curiosa a necessidade que o Patriarca sentiu de reforçar que não podemos ter medo de nos envolvermos e de nos entregarmos uns aos outros.
Para quem tantas vezes, como eu, acuso a Igreja de estar desactualizada e de andar a reboque dos acontecimentos, não posso deixar de referir que naquilo que me foi possível ouvir do discurso, D. José Policarpo demonstrou grande actualidade, com uma consciência social fortíssima e uma noção clara do momento difícil que o país atravessa.
Fica aqui o meu protesto contra a RTP por ter cortado o discurso do Cardeal Patriarca para passar um programa patrocinado por um supermercado.
Não se alguém também reparou que o discurso foi violentamente interrompido a meio porque a RTP tinha que passar outro programa.
Não sou um católico fanático mas oiço normalmente o discurso de Natal do Patriarca.
Acho extraordinário que tenham interrompido o discurso a meio, considero-o uma falta de respeito grave e que, pessoalmente, me chocou.
No que foi possível ouvir do discurso, foi curiosa a necessidade que o Patriarca sentiu de reforçar que não podemos ter medo de nos envolvermos e de nos entregarmos uns aos outros.
Para quem tantas vezes, como eu, acuso a Igreja de estar desactualizada e de andar a reboque dos acontecimentos, não posso deixar de referir que naquilo que me foi possível ouvir do discurso, D. José Policarpo demonstrou grande actualidade, com uma consciência social fortíssima e uma noção clara do momento difícil que o país atravessa.
Fica aqui o meu protesto contra a RTP por ter cortado o discurso do Cardeal Patriarca para passar um programa patrocinado por um supermercado.
2 Comments:
Os compromissos publicitários constituem a principal fonte de receitas das televisões. Se a igreja católica quer tempo de antena tem de se sujeitar às regras do jogo...
Dr. sendo a RTP do estado as regras têm de ser maleáveis, e além disso, quem manda é o consumidor, que se não está contente muda de canal ou desliga a tv, q foi certamente o que aconteceu a quem estava a ver o discurso. E depois como é com o tempo de audiência, que estipula o valor dos patrocícnios?
Qual é que era o supermercado? ;-)
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