Thursday, December 08, 2005

História parte 2

“Olá” – disse ela numa voz doce e quente, ele olhou para ela e retorquiu secamente.
Ele pensava com os seus botões porque é que não o deixavam em paz.
A mulher decidiu entabular conversa e ele respondia com monossílabos desejando que ela o deixasse até que ela com enorme desprezo, se volta para o lado e segreda à amiga – “…ele deve ser estúpido, e é malcriado…”.
Ele ouviu e nem sequer se importou muito com isso.
A conversa desviara-se do assunto das relações entre casais e estabilizara agora nas ideias que as pessoas tinham sobre a religião. Todos falaram e iam perguntando aos outros o que pensavam.
Quando chegou a vez dele responder, ela interrompeu dizendo que concerteza ele não tinha opinião. Aí, ele que estiver calado, levantou a voz sobre a dela e sem hesitar explicou o que pensava, dando exemplos do porquê de estar certo na sua confiança naquela teoria. As pessoas começaram a conversar aos pares e ele começaram a conversar um com o outro, ele muito entusiasmado ia explicando e desenhando pequenos símbolos, pequenas charadas e soluções. Ela ouvia com os olhos muito abertos, ele fazia perguntas, dava as respostas antes dela e perguntava se conferia, ela ia acenando que sim. Assim passaram quase duas horas para espanto dos outros.
Iam agora todos voltar a casa.
Ele despediu-se de todos e dela também.
Dirigia-se para o seu carro quando um dos homens que lá estava foi atrás dele e lhe perguntou o que se passava entre ele e ela. Ele respondeu secamente – “(…) nada, e mesmo que se passasse, não te diria nada, porque não tens nada a ver com o assunto (…)” – o outro ofendeu-se.
Ao entrar no carro apercebeu-se que não tinha como voltar a falar com ela, e mais, que nem sabia o nome dela.

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