Saturday, December 03, 2005

Confissão

“What have I got to do to make you love me
What have I got to do to make you care
What do I do when lightning strikes me
And I wake to find that you're not there

What do I do to make you want me
What have I got to do to be heard
What do I say when it's all over
And sorry seems to be the hardest word

It's sad, so sad
It's a sad, sad situation
And it's getting more and more absurd
It's sad, so sad
Why can't we talk it over
Oh it seems to me
That sorry seems to be the hardest word

What do I do to make you love me
What have I got to do to be heard
What do I do when lightning strikes me
What have I got to do
What have I got to do
When sorry seems to be the hardest word”

“Sorry seems to be the hardest word” – música de Elton John e letra de Bernie Taupin

Não sei o que dizer. Não sei se há algo a dizer. Resta esperar que se ilumine o caminho e depois logo se vê.
Não me sinto triste, sinto pena, sinto-me mais tranquilo…
E é assim, uma estranha pirueta do destino que parece ter calcado em muitas coisas destinos demasiado semelhantes para algumas pessoas.
Não sei se existe Deus, se ele existe, é sem duvida um brincalhão e muito sinceramente gostaria de lhe perguntar uma série de coisas.
Costuma-se dizer que Deus coloca na vida das pessoas as dificuldades na exacta medida das capacidades que temos. E se isto é apenas uma mentira para nos enganar, para nos fazer sentir que tudo tem um propósito?
Que aconteceria à Humanidade se de repente, sem margem para dúvidas, chegássemos à conclusão de que não existe vida para além da morte, que não existe bem e mal?
Nestes últimos tempos tudo o que eu julgava que era seguro, imutável se revelou profundamente volátil e tudo se parece esbater numa paleta repleta de cinzentos entre o preto e o branco.
Sinto-me muito mais triste, muito mais abatido. Não sei porquê mas sinto um tremendo cansaço de uma existência medíocre em que se vive apenas para resolver problemas, sejam eles grandes ou pequenos.
Se me perguntassem o que é que eu achava que era o mais importante no mundo eu teria que responder: amar, ser amado e assim encontrar a felicidade.
Ao longo de todos estes textos tenho falado da minha visão do Amor porque acredito verdadeiramente que a razão da nossa existência passa por ele.
Não sei se há amores bons ou maus, mas de uma coisa tenho a certeza, não é no outro que encontramos a nossa estabilidade ou aquilo que nos falta.
É no entanto com o outro que podemos partilhar tudo aquilo de que gostamos, a quem nos entregamos com os nossos defeitos, com as nossas pequenas (ou grandes) manias, com as nossas ideias lunáticas, com os nossos devaneios, com quem partilhamos os nossos projectos.
Amar alguém é a maior proeza de que somos capazes…

1 Comments:

Blogger João Magriço said...

Mas para sermos amados, muitas vezes temos de nos esquecer de procurar o Amor. Ele encontra-nos qd menos esperamos e qd estamos melhor connosco próprios.
Veio-me à cabeça uma frase de um anúncio que exemplifica isto: "Se eu não gostar de mim, quem gostará?"
Um abraço e que tenhas o suficiente

December 06, 2005 6:32 PM  

Post a Comment

<< Home