Andar à procura
Parece que andamos sempre à procura de qualquer coisa, de uma qualquer sensação especial que nos faça sentir vivos. Vivos no sentido de ter prazer, um prazer esmagador.
Experimentam-se inúmeras coisas, vários estratagemas e cada vez mais quando olho à volta vejo pessoas mais vazias. Há aquelas que de facto encontraram algo que lhes dá prazer no seu dia-a-dia, mas há sobretudo uma multidão de pessoas que fazem as coisas porque é suposto fazer. Esqueceram-se de qual a razão ou qual o objectivo, fazem-no maquinalmente.
Irrita-me a moda do “Está tudo bem! Isto é cool.” – Pessoas que estão sempre bem e a quem a vida nunca trás uma única preocupação são uma verdadeira farsa.
Mas há também um grupo que não é menor de pessoas que não fazem porque têm medo de não conseguirem fazer, pessoas que ficaram paralisadas pelo medo e assim não se expõem.
E aquelas que vão tendo relações umas atrás de outras para não se sentirem sós mas que na verdade nunca estão com o outro porque nunca têm nada de genuíno em comum?
E uma vez rotulados, as pessoas têm extraordinária relutância em sequer admitir que podemos ter mudado, que aquilo que era já não é.
Gosto da comparação entre o tango e a vida – faz-nos (e a mim pessoalmente) falta simplificar e perceber que mesmo os erros não são o fim do mundo. [é longo mas tentem lá ver até ao fim]
Experimentam-se inúmeras coisas, vários estratagemas e cada vez mais quando olho à volta vejo pessoas mais vazias. Há aquelas que de facto encontraram algo que lhes dá prazer no seu dia-a-dia, mas há sobretudo uma multidão de pessoas que fazem as coisas porque é suposto fazer. Esqueceram-se de qual a razão ou qual o objectivo, fazem-no maquinalmente.
Irrita-me a moda do “Está tudo bem! Isto é cool.” – Pessoas que estão sempre bem e a quem a vida nunca trás uma única preocupação são uma verdadeira farsa.
Mas há também um grupo que não é menor de pessoas que não fazem porque têm medo de não conseguirem fazer, pessoas que ficaram paralisadas pelo medo e assim não se expõem.
E aquelas que vão tendo relações umas atrás de outras para não se sentirem sós mas que na verdade nunca estão com o outro porque nunca têm nada de genuíno em comum?
E uma vez rotulados, as pessoas têm extraordinária relutância em sequer admitir que podemos ter mudado, que aquilo que era já não é.
Gosto da comparação entre o tango e a vida – faz-nos (e a mim pessoalmente) falta simplificar e perceber que mesmo os erros não são o fim do mundo. [é longo mas tentem lá ver até ao fim]
1 Comments:
Esta interpretação vale por todo o filme. Fabuloso!
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