Monday, September 05, 2005

The pretenders

Há pessoas que conseguem fingir tão bem o que sentem ou o que não sentem.
Todos nós em determinadas alturas ignoramos determinadas coisas que se passam não só por uma questão de “preferirmos não ver” mas também como defesa da nossa integridade psíquica.
Na semana que passou (re)encontrei duas pessoas que em alturas distintas se cruzaram comigo na vida e o mais espantoso foi o facto de cada uma ter evoluído no sentido diametralmente oposto da outra.
Uma tornou-se solta, honesta, capaz e sem falsas intenções – “what you see is what you get” e a outra retorceu e nada do que aparenta é.

Numa vertente algo diferente mas que de certa forma me tem consumido, provavelmente é uma obsessão minha mas enfim: Como é possível que as pessoas digam mal de outras sem nunca falarem com entre si? Será assim tão difícil sentarmo-nos a uma mesa e discutir as questões?

Custa-me pensar que existem pessoas que têm tão má opinião minha porque nunca se dignaram a ouvir a minha versão da história ou dos factos. Sei que é utópico mas gostaria tanto de lhes explicar que para tudo houve razões. Não que com isto esteja a dizer que tive sempre razão mas tão só que, para mim, naquela altura, estava convicto que aquele era o melhor caminho para todos e que ninguém me foi capaz de convencer do contrário.

2 Comments:

Blogger smile said...

Eu moro numa cidade média, numa freguesia que, por consequência da expansão e crescimento da freguesia principal, foi absorvida, fazendo agora parte da 'grande cidade'. Mas, sendo antigamente uma aldeia dos arredores da cidade, ainda se mantêm alguns dos hábitos, costumes e tradições de outrora. Uma das características é a da codrilhice... Todos são muito puros e bem intenciondados, mas no fundo todos comentam que a filha da Albertina dormiu com o marido da Vanessa, e que o pai do Zé das Couves meteu uma cunha para o filho entrar para a Câmara Municipal. Enfim... No centro da desta aldeia existe uma fonte, que segundo a lenda, «É casta límpida e pura/ E assim deves ser também/ É calada e se murmura/ Nunca diz mal de ninguém». Segundo a tradição, é costume mandar as 'línguas venenosas' lavar a boca à fonte. Por isso Luís, víboras sempre as haverá, e quando te cruzares com alguma, manda-a lavar a boca à fonte de Tavarede! :p

September 06, 2005 12:48 AM  
Blogger João Magriço said...

Caro Smile,
mas segundo reza a música, a filha da Albertina é a Vanessa, logo se ela dormiu com o seu marido não há problema. Ou os casais dormirem juntos é problema em Tavarede :-p

Brincadeira à parte, quem ouve dizer mal de nós e não nos defende nem nos conta o que se passa é porque não nos conhece. Não quer dizer que sejam más pessoas, simplesmente Deus ainda não as pôs no nosso caminho. Quando isso acontecer, teremos oportunidade de os explicar, até lá. Não te preocupes. "Sticks and Stones" my friend.

Um abraço João

September 12, 2005 11:01 AM  

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