Thursday, March 31, 2005


Perdido no nevoeiro Posted by Hello

Ânsias

Não sei porquê que nos afeiçoamos às outras pessoas nem porquê nos preocupamos com elas mas a verdade é que acontece.
Há aquelas pessoas com as quais ansiamos falar, saber se elas estão bem, saber se a vida lhes corre bem, se estão felizes. Quando isto se passa estamos perante uma de duas coisas – uma amizade ou um amor.
Ser amigo de alguém implica que aceitamos aquela pessoa, a sua forma de pensar mesmo discordando de algumas das suas opiniões, que admiramos algo nela. Ser amigo implica ainda respeitar o outro na sua diferença, perceber que há espaços privados onde não entramos.
E amar, é assim tão diferente? Não, só amamos aqueles pelos quais temos respeito, estima e admiração. Mas amar tem um condimento muito especial que é o desejo, o desejo não tanto físico mas mental das pessoas se encontrarem, se entenderem, de falarem sem ser por palavras.
Então porquê que amar é assim tão complicado?
Porque quando se ama, fazemos figuras ridículas, o bom senso desaparece, quer-se tudo, quer-se ser o mais que tudo da vida do outro, resultado?
Ânsias
Ansiamos ser tudo o que o outro procura, ser sempre mais e melhor aos olhos da pessoa amada. Isto é mau? Não desde que não se estrangule o à vontade das duas pessoas. Para quê tornar rituais tudo aquilo que pode ser “ao sabor da maré”?
Tem o amor que ser um contrato? Com horas certas, atitudes e procedimentos? Será que também vamos ter normas para garantir que se as seguirmos seremos felizes?
Se tornarmos tudo num ritual vamos trazer a rotina, esquecemo-nos daquele mistério que estimula a imaginação que faz a relação funcionar.
Há medida que as relações avançam, vamos ansiando mais e normalmente, porque nunca conseguimos que as nossas ânsias sejam totalmente respondidas ficam pequenos ressentimentos que ao se somarem dão um grande ressentimento e uma grande desilusão. Implica isto que não nos devemos apaixonar? Deveríamos apenas ter amizades? Não, de forma alguma, o que se tem quando se ama de verdade é algo que nenhuma amizade pode substituir mas também não substitui a necessidade das amizades. Usando a imagem que alguém me ensinou, o amor é como ter na mão areia, se não a apertamos a areia esvai-se, se apertamos demais esvai-se também. O amor implica que se tenha bom senso mas isto parece ser uma contradição com o que disse antes…

A água passa e a ponte fica Posted by Hello

A neura - mais uma babosice

Uma pequena história: Estive com uma pessoa com a neura, e sabes que mais? Não me importava mesmo nada se não fosse o facto dessa pessoa estar em baixo.

Os meus amigos

A todos vocês, tenho que agradecer todo o apoio que me deram, já estão referidos a Nuxa e o Xavier que aparecem na foto. Companheiros de longas conversas, de momentos de desespero, de boas noticias e de viagens inesquecíveis naquele carro: “Acelera na curva…”
Não posso passar sem agradecer-te também a ti Magriço o apoio e a conversa que tivemos, é com muito orgulho que te considero meu amigo e sempre que precisares sabes onde eu estou. A ti Vanda apetecia-me ter as palavras que dissessem tudo aquilo que sinto, deste-me o café mais amargo da minha vida mas que se tornou com o tempo um dos mais doces, chamaste-me à realidade e fizeste-me ver algumas coisas que precisava de ver. A todos vocês MUITO OBRIGADO.

Wednesday, March 30, 2005


Aos meus amigos - por todo o apoio que me deram numa altura muito complicada, OBRIGADO Posted by Hello

Tuesday, March 29, 2005


Heaven Posted by Hello

Ao meu avô

Meu querido avô, não imaginas a falta que me fazes, precisava tanto de falar contigo, de ouvir os teus “não” conselhos…
De tudo o que me disseste e que não sei se aprendi sequer um décimo, três são as coisas que me ficaram marcadas (entre outras):

“Tenta sempre ser gentil com todas as pessoas”;
“Quando as árvores morrem, morrem de pé”;
“O mais sábio dos homens não sabe senão um grão de areia numa praia infinita”.

Tenho muitas saudades tuas!!!

E então?

A rotina do dia a dia mata-nos de tédios, enche-nos de vícios e impede-nos de ver outras coisas, de ver as coisas de forma relativa.
Afastarmo-nos implica que vemos tudo à distância e nas suas devidas proporções.
Nada é demasiado grande ou demasiado pequeno.
Tudo se resolve mas às vezes estamos tão “enfiados” nos nossos medos que não vemos a solução mesmo sendo esta óbvia.
Existirão soluções universais?
Não faço ideia mas não acredito, cada pessoa é uma só e pensa de forma distinta dos outros todos, é isso que a torna singular.
Deixo-vos uma frase que me marcou aos 12/13 anos:

“Todos nós já passámos por isso”

Monday, March 28, 2005

Quem tem medo do lobo mau?

É espantoso o medo que as pessoas têm das palavras e sobretudo dos sentimentos.
Será assim tão assustador quando alguém diz que gosta de nós? Eu acho que sim, porque a partir desse momento temos sempre medo de desiludir aquela pessoa. Mas não estamos a ser parvos?
Quando gostam de nós, gostam por sermos como somos ou por aquilo que aquela pessoa vê de nós. Se sabemos que o que o outro vê não é a realidade então talvez o mais honesto seja dizer-lhe isso mesmo que isso implique que se zangue connosco. Mais tarde perceberá.
Porquê ter medo do outro? Não terá ele também os mesmos medos que nós temos? E porquê apressar as coisas? Há tempo, tudo demora e é bom que assim seja, podemos ir vendo e escolher.
O que é escolher ao certo? É dizer ao outro que afinal sim ou então não? Só isso? Acho que não. Quando optamos devemos explicar o que é que nos atrai/fascina no outro ou o que é que nos afasta/assusta.
As escolhas são definitivas? Não creio, porque nada no Mundo é imutável e quanto mais vamos vendo mais se altera a nossa percepção do Mundo e o que foi deixa de ser. Isso é bom ou mau? Não sei, é o que é, temos que aceitar. Temos que ter a coragem de mudar.
A verdadeira coragem está em aceitar o outro e as suas diferenças da mesma forma como o outro aceita as nossas diferenças e quando o fosso entre as pessoas é intransponível, sentarmo-nos com essa pessoa e “pôr as cartas em cima da mesa”. Se achamos que já não se resolve conversando (que é a primeira via) então resta-nos actuar. Mas actuar deve ter o cuidado de saber quais as limitações do outro, o que fez com que a nossa visão se tenha alterado e o porquê de estarmos assim. Não se traçam diagnósticos para depois deixar tudo na mesma, as coisas têm de se alterar.
A grandeza do outro mede-se na sua capacidade de aceitar a nossa opinião e alteração de vontade, para isso tem que compreender exactamente onde falhou e ter a seriedade de dizer se é capaz de mudar ou não (não dizer por dizer mas sim por sentir que é mesmo isso que quer fazer).
A regra de ouro para mim é esta: Diz-me quem te faz feliz que até eu te levo ao colo até a ele(a)!

"I am a rock" - como a musica Posted by Hello

(Foi) Chato

É chato coça!
Se coça faz ferida,
Se faz ferida vai ao médio
Se vai ao médico paga!
E isso é chato!

(não nos fartamos das coisas repetitivas?)

Café

El buen café tiene que ser
Negro como el diablo;
Caliente como el infierno;
Puro; como un angel y Dulce
Como el amor

(tirado de um pacote de açúcar)

Tudo é efémero Posted by Hello

Sunday, March 27, 2005

As palavras que (nunca) te direi!

Como já devem ter reparado (ou ainda não), aproveito este espaço para partilhar as minhas ideias sobre as relações.
A coisa que mais me espanta é a dificuldade que nós temos em comunicar uns com os outros. A comunicação assume várias formas, desde escrita a oral passando pela corporal.
Há alturas na vida em que nós falamos de maneira codificada, em que utilizamos as palavras com segundos sentidos.
Espanta-me a incapacidade que muitas pessoas têm em perceber que lhes digo muito mais do que só as palavras aparentam. O que é feito da subtileza?
Não é preciso dizer tudo a todos, basta que quem nós queremos perceba.
Quem não teve já a sensação de que lhe estão a falar directamente passando por cima de tudo o resto, que lhe estão a dizer algo de especial que só ela é que percebe?
Aproveitem os segundos sentidos, o que não se diz mas se sente…

Liberdade Posted by Hello

There are so many things that I would like to tell you but it would spoil the moment

Ás vezes as palavras apenas servem para atrapalhar. Como no princepezinho, tu cativaste-me, tornaste-te singular. Poder falar contigo é um privilégio que tenho e que adoro. Não esperava encontrar uma pessoa tão especial.
Não me interessa o passado, esse não se altera. Não é isso que importa ou que te torna melhor ou pior pessoa.
Quando leres isto vais perceber que é para ti ;)

Friday, March 25, 2005

Complicómetro

Aparelho que mede a complicação que introduzimos na nossa vida…